sexta-feira, 26 de agosto de 2022

CLIQUE NO VÍDEO E SE SURPREENDA:


Olá pessoal! O CEA tem o prazer de informar que já tem o local e a data de lançamento do livro QUATRO AMIGOS E OS TERRÍVEIS CÃES GIGANTES.
MENSAGEM DO AUTOR:
Venha conhecer e se apaixonar... Esperamos por vocês, pessoal.
INSTAGRAM:sergiobrandao2022

quinta-feira, 11 de agosto de 2022

 


OUTROS BRASIS DA FICÇÃO CIENTÍFICA pretende mostrar que a ficção científica escrita no Brasil apenas tem a ganhar quando decide trilhar por nosso país. Contar suas histórias, imaginando seu próprio futuro, através do seu povo, com as mais diversas vozes e formas de ser brasileiro. A ficção científica não é apenas sobre naves espaciais, robôs e pistolas de raios laser, muito menos mero escapismo barato. É feita por construtores de sonhos lúcidos e o Brasil precisa sonhar os próprios sonhos. Sonhar com quantos outros Brasis a nossa imaginação nos puder levar. (Davenir Viganon, organizador)


PARA ADQUIRIR O LIVRO, CLIQUE NO LINK ABAIXO:

sexta-feira, 5 de agosto de 2022


QUATRO AMIGOS E OS TERRÍVEIS CÃES GIGANTES
- livro dos escritores Sérgio Vieira Brandão e Helô Bacichette.

segunda-feira, 25 de julho de 2022

sábado, 16 de julho de 2022



RAIOS E TROVÕES

 

Ela chegou junto com a tempestade, olhos grandes, curiosos, profundos, assustados. Cabelos revoltos, soprados pelo vento que trazia o frio outonal. Sua boca pequena, perfeita, lábios delineados, por um batom de uma cor um pouco mais escura que o tom da sua pele. Curiosamente seu cabelo castanho avelã, parecia misturar-se ao cinza da tempestade.

Fiquei ali, parado olhando para ela, feito um babaca. Enquanto a nossa volta o mundo parecia desabar. Pela primeira vez na minha vida fiquei sem reação, o que fazer, que decisão tomar, quem era eu? Parte da minha mente dizia: socorre a moça”. Mas minhas pernas não obedeciam, o cérebro estava fixo naqueles olhos castanhos da cor da tempestade. A natureza sublime em sua perfeição, escolheu aquela hora, aquele lugar, para apresentar-me a minha amada.

Ela, a mãe natureza, em meio a sua fúria, dizia:

Pega. Estou te oferecendo a minha obra perfeita, a minha mais nobre criação. Quem seria ela? Suas roupas simples, porém elegantes. Será que já a vi em algum lugar? Ou ela foi literalmente soprada na minha frente?

Fiquei ali parado, segurando a porta da minha choupana. Uma parte de mim sabia que precisava entrar e abrigar-me, mas a outra metade não conseguia mexer sequer um músculo. Eu estava hipnotizado. A mãe natureza já estava impaciente com minha indecisão, pois soprou com mais força ainda o vento. Mas para mim, não existia tempestade na natureza, apenas aquela que se formou dentro de mim. E como se a mãe natureza dissesse:

Se mexe imbecil!

Um trovão se fez ouvir seguido de um raio que riscou as nuvens e veio parar a poucos metros de onde a moça estava. Nada que lhe oferecesse algum perigo real.

— Santa mãe!

Exclamei assustado, enquanto corri para alcançar a moça no exato momento em que ela desequilibrada com o susto, estava prestes a desabar numa poça de água.

Só agora me dei conta que chovia e que ela estava toda molhada. E de seus lábios saiu um som divino, meloso.

— Obrigada por me salvar.

Eeeuu, eeuu.

Para de gaguejar na frente da moça, pensei comigo.

Eu não me lembro quem sou, respondi sem tirar o meu olhar dos olhos cor da tempestade.

No céu um novo clarão, e a luz caiu aos meus pés… Acordei no hospital ouvindo minha mãe dizer:

— Tu é doido é! O que tu queria fazer, abraçando a árvore no meio da tempestade?


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A autora do conto Raios e Trovões, Ironi Jaeger, é escritora e coordenadora do Festival de Literatura e Artes Literárias — FLAL.

quinta-feira, 7 de julho de 2022

 

    


CRÔNICA POÉTICA

(Homenagem à minha mãe Ilma de Jesus Silveira Nunes)

 

Quando se conhece uma cidade, se conhece seu povo, sua cultura e sua beleza, seus causos e de novo suas lendas com certeza!

Assim foi com minha mãe que foi morar ali em Alvorada, uma pequena cidade, mas grande de riqueza na gauchesca tradição!

Sua casa ficava localizada no meio da natureza, no Jardim Aparecida, era o seu quintal, um paraíso belo com árvores e flores, plantas como essencial, ela que adorava, todas tão multicores!

Adotou esta cidade que fez sua felicidade!


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Roselena de Fátima Nunes Fagundes – Camaçari (BA)

Natural de São Gabriel/RS. Radicada em Camaçari/BA. Professora, pedagoga e psicopedagoga. Escritora e poetisa. Crônica Poética foi publicada no livro CONTOS DE ALVORADA (coletânea de contos e crônicas do Clube dos Escritores de Alvorada,  comemorativa de vinte anos, Editora meia-noite, 2021).