sábado, 4 de outubro de 2025

 

ALVORADA, TERRA DE LUTA E CORAÇÃO 


Alvorada, sessenta anos de história, Em solo gaúcho, tua gente aflora. Cidade que acorda, mesmo no cansaço, Com alma guerreira, em cada abraço.

A enchente, por vezes, traz o seu lamento, Marcas na memória, em triste momento. Mas a cada água que tenta apagar, Um novo alvorecer faz o povo lutar.

Pela cultura e arte, a alma se expande, Em cada grafite, em cada estandarte. A voz do talento que não se cala, Em Alvorada, a esperança se instala.

Sessenta anos de garra e união, Alvorada, és força no coração. Que a luz de teu povo, em cada dia, Transforme a jornada em pura poesia.

Poema ALVORADA, TERRA DE LUTA E CORAÇÃO, da escritora Ironi JaegerCoordenadora do Festival de Literatura e Artes LiteráriasFLAL, a autora reside em Alvorada, RS.
________________________
Clique na imagem do autor nas palavras coloridas (Biografia).
Deixe seu nome
 e comentário 
abaixo:

 

A MINHA TERAPIA 

 

São altas horas da madrugada, não consegui dormir. Vou ter que registrar, o que tem dentro de mim.está o resultado, quando não consigo escrever. Fico rolando na cama, sem saber o que fazer.estou acostumada, a escrever poesia. Porque na minha mente, é uma grande terapia. O que seria de mim, se não pudesse imaginar? Nem conseguiria, o meu sonho realizar. Todas vezes que escrevo, durmo calma a noite inteira.acordo no clarear do dia, com os cantos das sereias. Como é gratificante, quando posso imaginar. Me vejo livre, leve e solta, flutuando pelo ar.

Poema A MINHA TERAPIA, da escritora Maria Rosa. Natural de Santo Antonio da Patrulha, a autora, reside em Alvorada, RS. Participou das coletâneas Livro do Trabalhador; Pérolas Ocultas; Somos Alvorada e; Raízes. Atualmente, está escrevendo um livro de poesia. 
 _________________________
 Clique na imagem do autor nas palavras coloridas (Biografia).
Deixe seu nome
 e comentário 
abaixo:

sexta-feira, 12 de setembro de 2025

 

Bate Papo com Adão de Lima Junior 
O escritor Adão de Lima Jr. é ilustrador, editor e quadrinista. (Mora em Alvorada, RS). 
_________________________
No dia 10 de setembro, o artista foi entrevistado pelo apresentador Márcio Chaves (Canal Cultura Pop Quadrinhos & Cia Lives).
  Clique na imagem do autor nas palavras coloridas (Biografia e Nota de Rodapé).
Deixe seu nome
 e comentário 
abaixo:

MÚSICA MINHA PAIXÃO

 

A música é minha paixão, As vezes difere da razão, A música é minha ilusão, Mas sempre toca o coração.
 
A música me faz sonhar, Me faz sorrir e faz chorar, A música me faz bem, Acalma o meu viver.
 
A música eu, um sonho meu, Ela faz parte da minha vida, Uma paixão antiga, Uma grande amiga.
_________________________
Poema MÚSICA MINHA PAIXÃO do escritor Henrique Domingues. (Mora em Alvorada, RS).
 Clique na imagem do autor nas palavras coloridas (Nota de Rodapé).

Deixe seu nome
 e comentário 
abaixo:

 

FAZ SENTIR 

 

Senti que estou vivo Nesta manhã que chovia Pois de tanto cantar Não vi que raiava o dia
 
Nas cordas do meu violão Percebia... Que sentir é esse Que ultrapassa noite e dia!?
_________________________
Poema FAZ SENTIR da escritora Janaína Rosa. (Mora em Alvorada, RS).
 Clique na imagem da autora nas palavras coloridas (Nota de Rodapé).

Deixe seu nome
 e comentário 
abaixo:

quarta-feira, 10 de setembro de 2025

 
VIDA 
Parte V - Inverno 

Veste um casaco com capuz que recobre parte de seu rosto. Veio sozinha, não queria a companhia de ninguém. Já era difícil estar ali e tinha certeza que se estivesse acompanhada não conseguir dar nem um passo naquela escadaria.
 Você jura que vai ficar bem?  Sua mãe perguntou quando ainda estavam no carro.
 Vou. Por favor, me deixa fazer isso.
 Filha...
 Eu preciso.
 Vou estar por perto.
 Tá.  Desceu do carro rápido, sem olhar para a mãe.
Está tão frio, tão diferente de quando eu era mais nova. Mas fui feliz aqui, pelo menos por um tempo. Ele disse que ia me esquecer, queria que soubesse que não. Mas o tempo... tudo vai mudando, eu mudei, não pude vir antes.
Estava no topo, viu ao longe a capelinha, caminhou sem pressa, sentindo o frio a lhe enregelar o rosto. Não havia ninguém por ali, mesmo com aquele clima, o céu estava azul. Fez uma prece na capelinha, pegou a urna e foi até a beirada do morro, no paredão que o mar corroía lentamente.
Era uma peça de metal tão pequena. As lágrimas caíram quentes em suas bochechas. Ele era tão pequeno, tão frágil. Porque tinha que... Segurou o pranto. Depois faria isso, agora tinha que terminar. Precisava. Era tão pequeno, aqueles dedos perfeitos, tão delicados. Abriu a urna e devagar as cinzas se dispersaram. Tinha olhos esverdeados, e todos os dias que teve com ele foram uma benção. Queria ser fria agora, queria que pudesse esquecer disso, de como era seu riso, seus olhos, sua boca pequena. Queria tanto. Se ajoelhou, incapaz de se afastar. Uma mão tocou em seu ombro.
 Filha, vem, eu te ajudo.
— Ele era tão pequeno... — Se abraça à mãe e chora.
— Ele era...
As duas permanecem abraçadas, perdidas em seu luto. A tarde avança lentamente. Depois voltam para o pátio sem dizer nada. Só voltam a conversar em casa, horas depois.
 Está melhor?
— Não.
 Tudo bem. Filha, porque quis ir até lá?
Não responde. O que dizer? Nem ela sabia explicar.
 Não sei.
— Tá... descansa então.
Ficou em silêncio sentada no sofá da sala da casa da mãe. Tinha dado o nome dele ao filho. Outra lembrança subindo acima das demais. E tinha sido tão curto o tempo que estiveram juntos, tão pouco quanto o que teve com o bebê, tão pouco... Não notou o quanto estava cansada até adormecer. Em seu sonho as memórias se misturam dando calor a um inverno doloroso.

 CONTINUA...

Ben Schaeffer é escritor, advogado e contador. Natural de Porto Alegre, reside em Alvorada, RS. Ávido leitor, lê vários gêneros, desde livros de ficção científica, de fantasia e de mistério até histórias em quadrinhos. É autor do livro Dan Plaggo Porto das Bruxas e da série Histórias do Reino de Puphantia (O Grande Assalto e Os Fantasmas de Puphantus).  

_________________________
Conto, do autor, VIDA.
Clique aqui e leia as outras partes do conto.
 Clique na imagem do autor nas palavras coloridas (Biografia e Nota de Rodapé).
Deixe seu nome
 e comentário 
abaixo:

  

LUA DE SANGUE

Na noite de 7 para 8 de setembro o céu foi palco do eclipse lunar total mais longo deste ano, de acordo com o Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço. Conhecido como “Lua de Sangue”, este singular fenómeno teve uma duração de oitenta e dois minutos.
Este evento acontece quando a Lua cheia fica totalmente mergulhada na sombra da Terra, ocorrendo devido ao alinhamento perfeito entre Sol, Terra e Lua. O planeta Terra ficou entre o Sol e a Lua. Este posicionamento da Terra em frente à Lua, bloqueia a luz do Sol que chega a este satélite natural. O resultado da projeção da luz do Sol através da atmosfera da Terra confere o tom avermelhado à Lua. No auge do eclipse, esse astro exibe uma cor avermelhada, configurando uma “bola de sangue”.
Em Portugal, o fenómeno foi apenas visível no Sul, na região do Algarve. Infelizmente, faço parte do grupo desprivilegiado do testemunho dessa magnifica “Lua de sangue”.
Este foi o segundo e último eclipse lunar do Ano. Os Astrónomos dizem que os próximos anos vão ser ricos em eventos como esse. Perante este facto, mantenho a esperança de ainda poder desfrutar de momentos incríveis como este, que nos lembram a beleza e mistério do universo.

Alexandra Ferreira é autora de Sombras com Rosto (romance, 2019) e de Um Verão Sem Ti (antologia de contos, 2023). Portuguesa, natural de Viseu, reside no Porto. É engenheira civil, pós-graduada em Direção de Empresas e mestre em Engenharia Rodoviária. Integrante do Festival de Literatura e Artes Literárias (FLAL) e do canal Liga dos 7, no facebook. Escreve para revistas literárias e clubes de leitura. Participa, ativamente, de congressos, sendo coautora de diversos artigos científicos.
_________________________
Crônica postada, em 09 de setembro de 2025, pela autora, no canal Liga dos 7, no Facebook.
 Clique na imagem da autora nas palavras coloridas (Biografia e Nota de Rodapé).
Deixe seu nome
 e comentário 
abaixo:

segunda-feira, 8 de setembro de 2025

 

O POEMA DESNUDO 

 

Os Deuses, eles ocultam muitas coisas
Uns dos outros, não se mostram
como verdadeiramente são
O seu melhor e ou o seu pior....
os poetas se desnudam
de todo o preconceito do saber e
se mostram "desnudos
Como Eu Sou! Eu e o meu Ego!
_________________________
Poema O POEMA DESNUDO, do escritor Damião Oliveira
 Clique na imagem do autor nas palavras coloridas (Nota de Rodapé).
Deixe seu nome 
 e comentário 
abaixo:

 

AUTOESTIMA

 

És a aceitação , o amor, a autoconfiança
o autoconhecimento, o empoderamento
o genuíno.
A guria e o guri tem
A crespa, a cacheada, a ondulada , a lisa
O black dos guri, na régua
A beleza radiante.
O seu estilo, a sua alegria de viver
Seu caminhar confiante, seu sorriso largo.
A sua conquista diária, a sua batalha vencida
A certeza que és dono do seu querer
A opinião maldosa não te atinge mais
És muito importante na minha vida,na sua, na nossa Vida!
_________________________
Poema AUTOESTIMA da escritora Cristina Ribeiro, Jade Poeta. (Mora em Alvorada, RS).
 Clique na imagem da autora nas palavras coloridas (Nota de Rodapé).

Deixe seu nome
 e comentário 
abaixo: