POEMA POBRE
Noite de verão,
ela, olha pela janela,
enquanto toma,
suco de limão.
POEMA POBRE
Noite de verão,
ela, olha pela janela,
enquanto toma,
suco de limão.
Estive na praça da 48 pra tomar cerveja com meu amigo Xará essa semana. E logo veio nosso outro amigo, o Pirata. Um cãozinho de rua que é caolho, ele estava bem gordinho e com a pelugem preta brilhando. O motivo: come há anos moela com ração, gentileza de uma velha senhora que vem todos os dias na praça da 48 alimentar os animais de rua.
Contaram-me que ela teria vindo da Alemanha, há muito tempo. Ficamos observando ela servir a ração, pensei até em falar com ela, mas não tive coragem. Por que será que a bondade é tão natural pra algumas pessoas?
O poeta Libanês Kail Gibran disse uma vez que a natureza do ser humano é boa quando ele doa porque é uma condição da natureza, como uma árvore dar frutos. Reter é perecer.
Há quem seja bom porque quer reconhecimento, e há quem seja bom porque estudou o que é certo. E há quem doa de si sem pensar em nada, porque lhe é natural, esses estão no coração de Deus.
QUANDO O BARRO LEMBRAR O SOPRO
PEQUENO VISITANTE
PequenoSem trinadoPousadono prédio sem galhosBico no peitofeito tristonhoperdido feridoA melancolia dos motoresensurdece seu silêncioAbro mais a cortinaFoi emboraDecidiu a horade voltar para casadeixar a cidadevoar de verdadesem vidraça nenhuma.Na janelaficou uma pluma...
IMENSIDÃO
Diante da imensidão do maruma conchinha lilásque mal cabe no olharmas talvez no poema
VIVENDO HONESTAMENTE
Minha casa é humilde,
não tenho muito a oferecer.
Mas o pouco que tenho,
vou dividir com você.
Aqui nós vivemos
com paz e compreensão.
Trabalhamos honestamente
para não faltar o pão
Não tenho preconceito
do pobre ou da riqueza.
Trabalho todos os dias,
cuidando da natureza.
Aqui ninguém dorme com fome,
temos sempre uma solução.
Aquele que tem mais
sempre estende a sua mão.
Todos os dias agradeço
ao meu Grande Salvador.
Porque na minha casinha
nunca faltou o amor.
DESAPEGO