quinta-feira, 21 de agosto de 2025

 

CRISÓSTOMO
Frases começadas com A: uma para cada dia do mês. 

01|A alegria de uns é a tristeza de outros.
02|A arte imita a vida.
03|A beleza está nos olhos de quem aprecia.
04|A bem da verdade…
05|A cara da chiqueza.
06|A cara da riqueza.
07|A carne é fraca. 
08|A cobra vai fumar!
09|A coisa ficou preta!
10|A coisa tá feia!
11|A conta não fecha.
12|A corda sempre arrebenta na parte mais fraca.
13|A criança pode ser distraída. Você não!
14|A culpa é de quem?
15|A cura prá um loco é um loco e meio.
16|A danada da pinga é que me atrapaio. Ali mesmo eu bebo, ali mesmo eu caio. Oh yes!
17|A desculpa do cego é a bengala. 
18|A Deus dará.
19|A dor ensina a gemer.
20|A esperança é a última que morre.
21|A esta altura do campeonato?
22|A fome é o melhor tempero.
23|A fruta não cai longe do pé.
24|A gente come com os olhos.
25|A gente cria os filhos pro mundo.
26|A gente cria os filhos pros outros.
27|A gente morre e não vê tudo.
28|A gente precisa de determinação.
29|A gente se vê por aí.
30|A gente tem que ter força de vontade.
31|A gente tem que ter persistência.

Mês que vem tem mais!

Natural de Alvorada, RS, Deodato Júnior é motorista de aplicativo e palestrante. Criativo e versátil, o autor costuma criar diferentes pseudônimos para suas obras. São os casos de Salomaucriado para os livros O Lobisomem do LeprosárioProvérbios de Salomau e Teste Vocacional para Motoristas de Aplicativo e; de Crisóstomo, nas obras A Bruxa da Bom Jesus: Histórias que até Zeus duvida e Boca Braba.
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N.E. Frases retiradas do livro Boca Braba (Editora Meia-noite, 2025).
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quarta-feira, 20 de agosto de 2025

 

A floresta misteriosa e a sua trilha finalmente seriam desvendadas por mim. Provavelmente, e com sorte, acharia um tenebroso e majestoso pântano, quem sabe antigas árvores, tão velhas quando a figueira. Mas não foi bem isso que aconteceu. A trilha era muito maior do que eu pensava, e caminhando cada vez mais por ela, a floresta foi me oprimindo, fechando-se no meu entorno, por entre os seus galhos e troncos, cipós emaranhados e plantas solenes, cada vez mais sentia que estava indo longe de mais. Dentro da escuridão da floresta o caos da natureza manifesta a sua potencia criadora e destruidora, a fome de vida e morte que move o rumo das criaturas pulsa no seio da floresta negra, eu desafiava o meu medo porque a atração pelo desconhecido era maior, o cortejo da velha figueira que me chamava para as profundezas que eu me dirigia, finalmente estava sendo correspondido. E eu não conseguia parar. Não me atrevia a olhar para os lados, para o interior da floresta. Um medo estúpido das formas espectrais e sombrias formadas pelo manto da noite que ia se estendendo corria-me na espinha, e eu simplesmente andava. A lua já podia ser vista por entre os galhos, lembrando que já devia ser tarde. Aquela aventura sinistra parecia não ter fim, mas foi após um leve declive que depois se tornou uma grande abertura, que novamente o improvável aconteceu: havia uma construção rústica no meio da clareira, e logo mais a diante começava o pântano. Então realmente havia um pântano, mas não dei muita atenção. A outra visão era muito mais interessante. 
Ao que parecia era um altar religioso com um tipo de tigela de argila no centro, certamente utilizado para oferendas para algum deus pagão, talvez feito por indígenas ou escravos que passaram por ali em um passado remoto. No entanto havia algo curioso, pois não enxerguei nenhuma imagem ou inscrição. Apenas uma grande pedra no centro, onde deveriam estar essas coisas. Mas o que isso significava? Os antigos cultuavam pedras? No entorno do estranho altar o lodo negro e viscoso do pântano se espalhava, dando àquele lugar um aspecto profano. A pedra, que deveria ter um metro de diâmetro, era negra, mas tinha um brilho opaco que refletia a luz da lua. Como não havia outras pedras por ali, e o terreno era lamacento, conclui que ela não deveria ser originária do local. Alguém deveria ter a trazido para fazer o culto. Mas porque alguém traria uma pedra daquelas para o meio de uma floresta? E aquela trilha, por que ainda estava aberta? Estaria o culto aos deus pagão ainda sendo praticado? Eu duvidei disso, pois a comunidade da vila era católica, mas não consegui pensar em respostas plausíveis. Algo me ocorreu: e se a pedra negra tivesse caído do céu? 

(Parte VI)

Quando eu voltei para a casa dos meus país, fiquei novamente sentado na cadeira da varanda refletindo. No final das contas, não descobri quem ou por que alguém entrou na floresta, e a visão do altar profano e da pedra negra me deixaram pensando em sacrifícios macabros e rezas satânicas, em fantasmas e monstros inomináveis. A pedra poderia ser um meteoro, e o início da trilha pode ter sido aberto pela sua queda, o declive e a clareira eram na verdade a cratera que foi gerada pelo impacto. Isso justificaria a sua presença inusitada e um altar em seu entorno. Os antigos, sendo supersticiosos e ignorantes, devem ter a visto encandeceste caindo do céu, assim lhe atribuíram divindade. Essas hipóteses foram criando vida na minha mente, e quando eu estava me preparando para entrar, vi, perto da figueira, algo curioso: era outro boneco de pano, fui pegá-lo. Representava então uma pessoa adulta, pois usava terno. Tive que passar mais tempo na casa. Os meus tios, que iriam assumir a administração do lugar antes da venda, estavam a caminho pra acertar as coisas.
Então resignado eu decidi comer alguma coisa e depois apenas esperar. Deixei o meu novo boneco de pano em cima da cadeira do meu pai, e decidi ir para o único estabelecimento da vila que vendia comida. O que eu não queria era ter que cumprimentar um por um dos vizinhos e ouvir os mesmos comentários de sempre, dessa forma peguei um caminho alternativo à rua principal, na verdade a vila só tinha uma rua. Andando e pensando sem parar na pedra negra avistei, infelizmente, um morador que eu conhecia. Era o velho Martin Rosenberg, estava parado sorrindo do lado de dentro do seu terreno, parecia muito mais velho que da última vez que o vi, na verdade estava com a idade tão avançada que o seu corpo magro parecia que iria quebrar. Eu o saudei, e sem me retribuir ele falou comigo com uma voz grave e rouca:
 Melhor ficar longe da floresta, lá é um lugar ruim...

CONTINUA...

Graduado em História, o escritor Everton Santos, autor do livro O SOL DOS MALDITOS, é coordenador dos eventos Feira Alternativa e Ensaio de Rua, músico da banda de punk rock Atari e apresentador do canal, no youtube, Consciência Histórica. Mora em Alvorada, RS.

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Conto postado, em 25 de março de 2025, pelo autor, em seu blogue Contos do Horror Cósmico. 
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terça-feira, 19 de agosto de 2025

   

A VIDA E O FOGÃO SUJO

É uma das leis não escritas da culinária, uma verdade universal que todo cozinheiro carrega em sua memória afetiva e, muitas vezes, em seu pulso cansado: a panela que ferve e transborda. Aquele instante em que o molho, o feijão ou o leite decidem que o limite da panela não lhes serve mais e espalham sua essência borbulhante pela superfície do fogão. Nesse momento, a mente nos dá duas opções. A mais sensata, a mais fácil, é desligar o fogo. Interromper o processo, pegar um pano úmido e, em poucos segundos, limpar a pequena mancha antes que ela seque. Um trabalho mínimo, sem grandes dramas, a sujeira resolvida quase tão rápido quanto apareceu. Mas nem sempre é possível. Há receitas que clamam por seu tempo, que não podem ser interrompidas. Há um cozimento que precisa se completar, e nós, reféns daquela fervura, somos obrigados a assistir à pequena sujeira se transformar num trabalho dobrado. E a vida, com sua ironia peculiar, parece imitar a cozinha. As coisas erradas, as pequenas atitudes que sabemos que são desastrosas, começam a ferver. A voz interior nos avisa: "Desliga o fogo, limpa agora". Mas nós, por pressa, preguiça ou por acharmos que não é o momento, deixamos a fervura seguir seu curso. Quando nos damos conta, a sujeira já grudou. O trabalho não é mais o de um pano úmido. Precisamos de esforço, de um material mais abrasivo. Uma esponja de aço que arranha a superfície, assim como o peso de nossas ações arranha o coração e a alma. São minutos de reflexão amarga, de um esforço que poderíamos ter evitado. E é nesses momentos que fazemos a solene promessa: "Nunca mais vou deixar isso acontecer. Da próxima vez, vou limpar na hora". Prometemos a nós mesmos que seremos mais vigilantes, mais ágeis. O fogão, assim como a vida, é implacável. As promessas se perdem, as panelas continuam a ferver e nós continuamos a adiar a limpeza, a arrastar o problema, até que o esforço seja dobrado, a sujeira mais difícil e as marcas fiquem mais profundas. E nesse ciclo de promessas e esquecimentos, a vida segue, entre a fervura inevitável e o fogão sujo que teima em nos lembrar das escolhas que fazemos.

A escritora Ironi Jaeger é coordenadora do Festival de Literatura e Artes Literárias (FLAL). Mora em Alvorada, RS.
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Crônica postada, em 08 de agosto de 2017, pela autora, em sua página no facebook. 
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domingo, 17 de agosto de 2025

  

HOJE FOI...

O dia mais feliz da minha vida. Acordei e vi que estava na minha cama, e havia um teto sobre mim. O relógio digital no criado-mudo marcava 6 horas da manhã. Uma réstia de luz entrava pela porta entreaberta do banheiro. Lembrei que a mulher sempre dizia para deixá-la fechada.
Sentei-me na cama, coloquei as sandálias, levantei e dei uma bela espreguiçada. Ergui a cabeça, fechei os olhos e fiz uma oração silenciosa de gratidão aos céus. Estou vivo para mais um dia. Pensei: Hoje é o dia mais feliz da minha vida. Até hoje. Agora.
Fui até a cozinha, e o cheiro do café recém-passado tomou meus sentidos. Peguei a xícara favorita, aquela que a mulher sempre reclamava por eu deixar espalhada pela casa. Tomei o primeiro gole sentindo o calor descer suave pela garganta. A manhã estava silenciosa, apenas o cantar dos pássaros preenchia o ar.
Abri a janela e deixei a brisa fria da manhã tocar meu rosto. Olhei para o céu tingido em tons dourados e alaranjados pelo nascer do sol. Havia algo especial na forma como os raios atravessavam as folhas das árvores, desenhando sombras na parede da sala. O simples fato de estar ali, presente, respirando, parecia um milagre cotidiano que muitas vezes passava despercebido.
Peguei o jornal na porta e folheei distraído. As notícias eram as mesmas de sempre – política, economia, esportes. Nada ali parecia capaz de abalar minha serenidade. A vida seguia seu curso, e eu estava ali para testemunhá-la.
Voltei para o quarto e vi minha esposa ainda dormindo, os cabelos espalhados no travesseiro, a respiração tranquila. Sorri. Quantos momentos assim já deixei de valorizar? Hoje, cada detalhe parecia ter um brilho diferente, como se um véu tivesse sido retirado dos meus olhos.
Hoje foi um dia feliz. Não porque algo extraordinário aconteceu, mas porque percebi a beleza do ordinário. Porque compreendi que o simples ato de estar vivo, de respirar, de amar e ser amado, é um presente.
E se amanhã eu acordar, sei que poderei dizer de novo: Hoje é o dia mais feliz da minha vida. 

Nascido em São Gabriel, Damião Oliveirareside em Alvorada, RS. É autor dos livros Sonetos para Deus, Buquê de Flores Pinhal em VersosE, o criador do projeto Semeando Sonhos, Colhendo Realidades, o qual doa livros e e-books para escolas, associações e sociedade em geral. 
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Crônica HOJE FOI... postada, em 03 de julho de 2025, pelo autor, em sua página no facebook. 
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VIDA 
Parte IV - Outono

Nas pedras perto da gruta segura firme a rede de pesca. O pai o chamou várias vezes, mas não deu atenção. Queria observar um pouco mais aquele ponto em que o mar atingia as pedras. Já era tempo de se afastar, mas fica ali hipnotizado pela força das ondas e por seu rugido. Puxa a rede com esforço, quase como se ouvisse algum canto que o quisesse ali enquanto a maré sobe. Depois volta até onde o pai está. Ele o crítica, reclama do perigo, e se fosse o dia que Iemanjá o quisesse com ela?
Daí poderia estar num deserto e morreria afogado.
Cala essa boca, guri.
Não sou guri há tempos.
Pra mim é. E pra sempre.
Tá, tudo bem.
Subiram uma longa escadaria na pedra, depois no topo do morro seu pai apontou para a capela.
Vamos por ali.
Caminharam pela trilha de grama amarelada, o céu de nuvens escuras no meio da tarde. Enquanto caminham vê a capela solitária. A estação já passou, pensa. Já faz tempo isso. Deve ter seguido por outra rota, bem diferente da que queria na época.
O que você tá fazendo aí?
O pai o olha impaciente. Se esquece da capela e o acompanha pela trilha, não olha para trás. Se fosse considerar, já estava atrasado naquela promessa fazia muito tempo. Estão no pátio do parque da Guarita, poucos pingos de chuva caem. Chegam ao carro e colocam o material de pesca no porta malas, troca a camisa.
Chega de pesca pra esse ano. — O pai sentencia entrando no carro no banco do carona.
É, chega.
Você esteve aqui sozinho faz uns dias. Pegou alguma coisa?
Lembra daquela noite, o outono não tinha chegado. Era o que? A oitava vez que fazia a mesma coisa? Tinha uma vida, trabalho, namorada. E mesmo assim, estivera ali de novo, à noite, prometera fazia tanto tempo, só não conseguia deixar pra lá. Então ficou por ali, olhou para as estrelas, sentiu o vento frio da noite. Sozinho.
Não peguei nada. Nem uma gripe.
Pelo menos isso.
— Vamos?
 É você quem dirige, filho.
Manobrou o carro, pegou a estrada para a saída do parque. Ainda morava na cidade, era uma vida boa, não tinha do que reclamar. Mas de vez em quando, pensava que não devia ter mentido para ela que não se importava. Achou que seria o melhor. A chuva aumentou, passou em frente a uma casa em que parara muito tempo antes. Tinha sido alugada na época.
 Guri, porque está assim? Parece que se perdeu no tempo.
— Ah, desculpa. Não é nada.
 Não mente.
— É sério. Tá tudo bem.
 E o que tanto você ficava olhando pra essa casa então?
 Nada. São só umas memórias que não consegui substituir.

 CONTINUA...

Ben Schaeffer é escritor, advogado e contador. Natural de Porto Alegre, reside em Alvorada, RS. Ávido leitor, lê vários gêneros, desde livros de ficção científica, de fantasia e de mistério até histórias em quadrinhos. É autor do livro Dan Plaggo Porto das Bruxas e da série Histórias do Reino de Puphantia (O Grande Assalto e Os Fantasmas de Puphantus).  

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Conto, do autor, VIDA.
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quinta-feira, 14 de agosto de 2025

 

O ENCONTRO DO POETA E A ESCRITA


Nem sempre o poeta viveu o que escreve porém, há um 
encantamento silencioso no ato de criar.
As palavras surgem como magia, dançando no papel até 
encontrarem seu lugar, exatas, inteiras se formam colorindo  
almas.
E quando o poeta vive o que narra, deixa no ar um perfume 
de mistério, como quem sussurra segredos ao vento.
Fica a dica: nem tudo que é sentido precisa ser dito mas tudo 
que é dito carrega um pouco do que se sente. 
 
Simone Soares é escritora, educadora popular e embaixadora da Editora Plena Voz. A autora reside em Alvorada, RS, e, desde 2024, organiza, junto com artistas, apoiadores e escritores, a Feira Literária Independente em Alvorada. 
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Poema O ENCONTRO DO POETA E A ESCRITA. 
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LEITURAS DE VERÃO

Os dias luminosos de verão são sempre uma motivação para mergulhar na leitura e viajar por mares calmos ou turbulentos, desembarcar em portos desconhecidos, ampliar horizontes.
Os livros respeitam os silêncios da natureza, destronam o burburinho da praia e piscina, competem com as cores do horizonte ao entardecer. Acomodados na mochila, são cúmplices dos momentos de liberdade e diversão. Compinchas dos tempos de evasão na praia, das oportunidades de desfrute na esplanada e das ocasiões de aquietação no final da noite.
Pegar naquele livro, que ambicionava ler, acomodar-me num sítio aprazível e desfrutar da história sem pressa, é sempre um evento especial. Poder ouvir o ranger do virar das páginas despreocupada com os movimentos circulares dos ponteiros do relógio, saboreando cada parágrafo, cada capítulo, é uma bênção. O final da história consuma sempre um momento especial, independentemente da satisfação da narrativa, representa sempre o término duma etapa bem-sucedida.
As leituras de verão são para mim momentos de escapismo, de libertação das rotinas, de acalmia.
Como sugestão de leitura, destaco três dos últimos romances que li, escritos por três escritoras de Clubes literários que integro:
 “O outro olho da coruja” da autora Rafaela Lacerda”,
“Pacto” da autora Ana Paula Toledo;
“O diário (não tão secreto) de Yasmim” da autora Michelle Paranhos.
Três obras que se tocam na narrativa (envolvente, com elementos de mistério, humor ou reflexão) e na exploração do universo interno dos personagens (as emoções, os dilemas e os sonhos).

Alexandra Ferreira é autora de Sombras com Rosto (romance, 2019) e de Um Verão Sem Ti (antologia de contos, 2023). Portuguesa, natural de Viseu, reside no Porto. É engenheira civil, pós-graduada em Direção de Empresas e mestre em Engenharia Rodoviária. Integrante do Festival de Literatura e Artes Literárias (FLAL) e do canal Liga dos 7, no facebook. Escreve para revistas literárias e clubes de leitura. Participa, ativamente, de congressos, sendo coautora de diversos artigos científicos.
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Crônica postada, em 05 de agosto de 2025, pela autora, no canal Liga dos 7, no Facebook.
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FELIZ DIA DO ESCRITOR.


Estou vivendo hoje, cumprindo a minha missão. Aqui mora uma escritora, cheia de imaginação. Existem algumas coisas, hoje não faço mais. Mas guardo na minha mente, o que ficou para trás. O que será de mim, se não conseguir escrever. Com certeza não tenho ideia, do que pode acontecer. Gosto muito de escrever, principalmente poesia. Porque vejo o resultado, transformando em magia. Quando tenho papel e caneta, eu começo imaginar. Estou sempre viajando, Sem sair do lugar.

 
Maria Rosa é natural de Santo Antonio da Patrulha. A autora, reside em Alvorada, RS, e participou das coletâneas Livro do Trabalhador; Pérolas Ocultas; Somos Alvorada e; Raízes. Atualmente, está escrevendo um livro de poesia. 
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Poema FELIZ DIA DO ESCRITOR., escrito, pela autora, em 25 de julho de 2025.
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SEGUNDOS

 

Suave brisa que eterniza
os sonhos que tenho sem dormir.
Palavras que irão surgir
em poemas que irei guardar nas gavetas.
Ensejo de emoções reprimidas
pelo medo de se perderem ao vento
Dragões Moinhos ou
Moinhos Dragões a dilacerarem
minha pele marcada de receios.
Tua pele retida em minha mão
pela finitude de segundos
os mesmos que parecem infinitos
e que conto para te ver.

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Poema SEGUNDOS do escritor Daniel Machado, Geógrafo da Alma! (Mora em Alvorada, RS).
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