Segredos
Caminho hibridamente entre o teclado e o coração,
fluo por entre dedos,
desvendo e contemplo segredos
já nem tão secretos assim.
Sangro poemas,
bebo o néctar melódico de canções
que o menestrel não cantou
mas que o vento assovia.
Afasto a melancolia que às vezes quer me visitar
me sento na sala de jantar
e devoro memórias com creme de esperança.
A bailarina já não dança
e a minha mente ainda criança
solta pipas diante do luar.
Poema SEGREDOS do escritor Daniel Machado (GEÓGRAFO DA ALMA!)
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