Bate Papo com Adão de Lima Junior
sexta-feira, 12 de setembro de 2025
A música é minha paixão, As vezes difere da razão, A música é minha ilusão, Mas sempre toca o coração.
A música me faz sonhar, Me faz sorrir e faz chorar, A música me faz bem, Acalma o meu viver.
A música eu, um sonho meu, Ela faz parte da minha vida, Uma paixão antiga, Uma grande amiga.
quarta-feira, 10 de setembro de 2025
Veste um casaco com capuz que recobre parte de seu rosto. Veio sozinha, não queria a companhia de ninguém. Já era difícil estar ali e tinha certeza que se estivesse acompanhada não conseguir dar nem um passo naquela escadaria.
— Você jura que vai ficar bem? — Sua mãe perguntou quando ainda estavam no carro.
— Vou. Por favor, me deixa fazer isso.
— Filha...
— Eu preciso.
— Vou estar por perto.
— Tá. — Desceu do carro rápido, sem olhar para a mãe.
Está tão frio, tão diferente de quando eu era mais nova. Mas fui feliz aqui, pelo menos por um tempo. Ele disse que ia me esquecer, queria que soubesse que não. Mas o tempo... tudo vai mudando, eu mudei, não pude vir antes.
Estava no topo, viu ao longe a capelinha, caminhou sem pressa, sentindo o frio a lhe enregelar o rosto. Não havia ninguém por ali, mesmo com aquele clima, o céu estava azul. Fez uma prece na capelinha, pegou a urna e foi até a beirada do morro, no paredão que o mar corroía lentamente.
Era uma peça de metal tão pequena. As lágrimas caíram quentes em suas bochechas. Ele era tão pequeno, tão frágil. Porque tinha que... Segurou o pranto. Depois faria isso, agora tinha que terminar. Precisava. Era tão pequeno, aqueles dedos perfeitos, tão delicados. Abriu a urna e devagar as cinzas se dispersaram. Tinha olhos esverdeados, e todos os dias que teve com ele foram uma benção. Queria ser fria agora, queria que pudesse esquecer disso, de como era seu riso, seus olhos, sua boca pequena. Queria tanto. Se ajoelhou, incapaz de se afastar. Uma mão tocou em seu ombro.
— Filha, vem, eu te ajudo.
— Ele era tão pequeno... — Se abraça à mãe e chora.
— Ele era...
As duas permanecem abraçadas, perdidas em seu luto. A tarde avança lentamente. Depois voltam para o pátio sem dizer nada. Só voltam a conversar em casa, horas depois.
— Está melhor?
— Não.
— Tudo bem. Filha, porque quis ir até lá?
Não responde. O que dizer? Nem ela sabia explicar.
— Não sei.
— Tá... descansa então.
Ficou em silêncio sentada no sofá da sala da casa da mãe. Tinha dado o nome dele ao filho. Outra lembrança subindo acima das demais. E tinha sido tão curto o tempo que estiveram juntos, tão pouco quanto o que teve com o bebê, tão pouco... Não notou o quanto estava cansada até adormecer. Em seu sonho as memórias se misturam dando calor a um inverno doloroso.
CONTINUA...
Ben Schaeffer é escritor, advogado e contador. Natural de Porto Alegre, reside em Alvorada, RS. Ávido leitor, lê vários gêneros, desde livros de ficção científica, de fantasia e de mistério até histórias em quadrinhos. É autor do livro Dan Plagg: o Porto das Bruxas e da série Histórias do Reino de Puphantia (O Grande Assalto e Os Fantasmas de Puphantus).
Alexandra Ferreira é autora de Sombras com Rosto (romance, 2019) e de Um Verão Sem Ti (antologia de contos, 2023). Portuguesa, natural de Viseu, reside no Porto. É engenheira civil, pós-graduada em Direção de Empresas e mestre em Engenharia Rodoviária. Integrante do Festival de Literatura e Artes Literárias (FLAL) e do canal Liga dos 7, no facebook. Escreve para revistas literárias e clubes de leitura. Participa, ativamente, de congressos, sendo coautora de diversos artigos científicos.
segunda-feira, 8 de setembro de 2025
És a aceitação , o amor, a autoconfiançao genuíno.A guria e o guri temA crespa, a cacheada, a ondulada , a lisaO black dos guri, na réguaA beleza radiante.O seu estilo, a sua alegria de viverSeu caminhar confiante, seu sorriso largo.A sua conquista diária, a sua batalha vencidaA certeza que és dono do seu quererA opinião maldosa não te atinge maisÉs muito importante na minha vida,na sua, na nossa Vida!
sexta-feira, 5 de setembro de 2025
01|A gente vai vencer!02|A grama do vizinho é mais verde que a minha.03|A grama do vizinho é sempre melhor que a minha.04|A ideia é essa.05|A justiça é cega.06|À la pucha, tchê! Não se assustemo, se a bala vem, nóis se abaixemo.07|À la pucha, tchê.08|À lá vontê.09|A língua não tem osso.10|A melhor propaganda é o boca a boca.11|A menina da vista não brinca de boneca.12|A menor distância entre dois pontos é a linha reta.13|A mentira tem perna curta, a verdade sempre alcança.14|A mentira tem perna curta.15|À moda Miguelão.16|À moda tigre.17|A morte não avisa.18|A morte não marca hora.19|A morte sempre tem uma desculpa.20|A noite é uma criança.21|A noite tá um breu.22|À noite, todos os gatos são pardos.23|A ocasião faz o ladrão.24|A ordem dos fatores não altera o produto.25|A ordem dos tratores não altera o viaduto.26|A pergunta de um milhão de Dólares.27|A pergunta que não quer calar.28|A porta da casa é a serventia da rua.29|A prática leva à perfeição.
30|A pressa é inimiga da perfeição.
Mês que vem tem mais!
Natural de Alvorada, RS, Deodato Júnior é motorista de aplicativo e palestrante. Criativo e versátil, o autor costuma criar diferentes pseudônimos para suas obras. São os casos de Salomau, criado para os livros O Lobisomem do Leprosário, Provérbios de Salomau e Teste Vocacional para Motoristas de Aplicativo e; de Crisóstomo, nas obras A Bruxa da Bom Jesus: Histórias que até Zeus duvida e Boca Braba.