quinta-feira, 29 de maio de 2025
quarta-feira, 28 de maio de 2025
QUANDO O BARRO LEMBRAR O SOPRO
sábado, 24 de maio de 2025
PEQUENO VISITANTE
PequenoSem trinadoPousadono prédio sem galhosBico no peitofeito tristonhoperdido feridoA melancolia dos motoresensurdece seu silêncioAbro mais a cortinaFoi emboraDecidiu a horade voltar para casadeixar a cidadevoar de verdadesem vidraça nenhuma.Na janelaficou uma pluma...
IMENSIDÃO
Diante da imensidão do maruma conchinha lilásque mal cabe no olharmas talvez no poema
VIVENDO HONESTAMENTE
Minha casa é humilde,
não tenho muito a oferecer.
Mas o pouco que tenho,
vou dividir com você.
Aqui nós vivemos
com paz e compreensão.
Trabalhamos honestamente
para não faltar o pão
Não tenho preconceito
do pobre ou da riqueza.
Trabalho todos os dias,
cuidando da natureza.
Aqui ninguém dorme com fome,
temos sempre uma solução.
Aquele que tem mais
sempre estende a sua mão.
Todos os dias agradeço
ao meu Grande Salvador.
Porque na minha casinha
nunca faltou o amor.
DESAPEGO
Esta semana, dei por mim a pensar na linearidade da vida que levamos.
Nascemos e somos logo incitados ao apego materno, à aglutinação de brinquedos, jogos e objetos. Crescemos aprendendo a valorizar a posse de pessoas, bens ou estatutos.
Em adultos, damos continuidade a uma caminhada linear de aprendizagem dos ensinamentos duma sociedade que vive a vida como um maratonista — em esforço para atingir a meta.
Amadurecemos, continuando a correr até ao escopo. Pretendemos ouvir o apito do triunfo, os aplausos da multidão de desconhecidos que avistamos ao longo do percurso.
Não nos apercebemos da insustentabilidade do processo. Não nos apercebemos que a vida é um ciclo — nascer/crescer/morrer.
Este facto leva-nos a refletir sobre a necessidade de libertar, abrir mão, renunciar. Aceitar a finitude das pessoas, dos objetos, dos estatutos. Aceitar que devemos viver no momento presente.
Esta circularidade conduz-nos ao desapego.
Desapegar é por vezes difícil, doloroso, penoso. É uma arte delicada de aceitação de que tudo é transitório. É a capacidade de apreciar o que temos, sem obstinação de querer controlar ou prender, permitindo que a vida flua de forma mais leve e natural.
O não apego não significa desamor, abandono ou desafeto por algo ou alguém, mas sim que a posse ou a permanência não são, por si só, sinónimos de felicidade.
Não é perder, é compreender que renunciar é escolher, que libertar é respeitar, e que deixar partir também é amar!
Contudo, não somos treinados para esta abordagem disruptiva de maturidade que poderá potenciar a vivência duma vida mais prazerosa.
Vamos arriscar?
domingo, 18 de maio de 2025
HOJE
Acordei e olhei para o céuE vi a beleza do solAzul celeste e nuvens brancas, agradeci.A noite céu nublado e uma única estrela brilhaContemplando a festividade de alguém que tanto amo.A saudade aperta todo os dias, mais nunca te esquecerei, já mais te esquecerei feliz aniversário mãe.
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DO OUTRO LADO DA RUA O SOL BRILHA