Entre as linhas do Cortiço e dos
Becos da memória
desenterro meu Torto arado
e os meus sonhos Supridores
não suprem a angústia
de ver literatura e realidade
imbricadas em uma invisibilidade
gerada por quem domina.
Por quem aos povos originários extermina.
Por quem aos quilombos elimina.
Por quem imputa o ódio a melanina que difere de sua
branquitude.
A arte também faz esse papel
de partilhar dissabores,
todos diante de horrores
que o capitalismo produz.
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Poema SANGUE E LITERATURA do escritor Daniel Machado, Geógrafo da Alma! (Mora em Alvorada, RS).
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