quarta-feira, 10 de setembro de 2025

  

LUA DE SANGUE

Na noite de 7 para 8 de setembro o céu foi palco do eclipse lunar total mais longo deste ano, de acordo com o Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço. Conhecido como “Lua de Sangue”, este singular fenómeno teve uma duração de oitenta e dois minutos.
Este evento acontece quando a Lua cheia fica totalmente mergulhada na sombra da Terra, ocorrendo devido ao alinhamento perfeito entre Sol, Terra e Lua. O planeta Terra ficou entre o Sol e a Lua. Este posicionamento da Terra em frente à Lua, bloqueia a luz do Sol que chega a este satélite natural. O resultado da projeção da luz do Sol através da atmosfera da Terra confere o tom avermelhado à Lua. No auge do eclipse, esse astro exibe uma cor avermelhada, configurando uma “bola de sangue”.
Em Portugal, o fenómeno foi apenas visível no Sul, na região do Algarve. Infelizmente, faço parte do grupo desprivilegiado do testemunho dessa magnifica “Lua de sangue”.
Este foi o segundo e último eclipse lunar do Ano. Os Astrónomos dizem que os próximos anos vão ser ricos em eventos como esse. Perante este facto, mantenho a esperança de ainda poder desfrutar de momentos incríveis como este, que nos lembram a beleza e mistério do universo.

Alexandra Ferreira é autora de Sombras com Rosto (romance, 2019) e de Um Verão Sem Ti (antologia de contos, 2023). Portuguesa, natural de Viseu, reside no Porto. É engenheira civil, pós-graduada em Direção de Empresas e mestre em Engenharia Rodoviária. Integrante do Festival de Literatura e Artes Literárias (FLAL) e do canal Liga dos 7, no facebook. Escreve para revistas literárias e clubes de leitura. Participa, ativamente, de congressos, sendo coautora de diversos artigos científicos.
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Crônica postada, em 09 de setembro de 2025, pela autora, no canal Liga dos 7, no Facebook.
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segunda-feira, 8 de setembro de 2025

 

O POEMA DESNUDO 

 

Os Deuses, eles ocultam muitas coisas
Uns dos outros, não se mostram
como verdadeiramente são
O seu melhor e ou o seu pior....
os poetas se desnudam
de todo o preconceito do saber e
se mostram "desnudos
Como Eu Sou! Eu e o meu Ego!
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Poema O POEMA DESNUDO, do escritor Damião Oliveira
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AUTOESTIMA

 

És a aceitação , o amor, a autoconfiança
o autoconhecimento, o empoderamento
o genuíno.
A guria e o guri tem
A crespa, a cacheada, a ondulada , a lisa
O black dos guri, na régua
A beleza radiante.
O seu estilo, a sua alegria de viver
Seu caminhar confiante, seu sorriso largo.
A sua conquista diária, a sua batalha vencida
A certeza que és dono do seu querer
A opinião maldosa não te atinge mais
És muito importante na minha vida,na sua, na nossa Vida!
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Poema AUTOESTIMA da escritora Cristina Ribeiro, Jade Poeta. (Mora em Alvorada, RS).
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sexta-feira, 5 de setembro de 2025

  

CRISÓSTOMO 
 
Frases começadas com A: uma para cada dia do mês. 

01|A gente vai vencer!
02|A grama do vizinho é mais verde que a minha.
03|A grama do vizinho é sempre melhor que a minha.
04|A ideia é essa.
05|A justiça é cega.
06|À la pucha, tchê! Não se assustemo, se a bala vem, nóis se abaixemo.
07|À la pucha, tchê.
08|À lá vontê. 
09|A língua não tem osso. 
10|A melhor propaganda é o boca a boca. 
11|A menina da vista não brinca de boneca. 
12|A menor distância entre dois pontos é a linha reta. 
13|A mentira tem perna curta, a verdade sempre alcança. 
14|A mentira tem perna curta. 
15|À moda Miguelão. 
16|À moda tigre. 
17|A morte não avisa. 
18|A morte não marca hora. 
19|A morte sempre tem uma desculpa. 
20|A noite é uma criança. 
21|A noite tá um breu. 
22|À noite, todos os gatos são pardos.  
23|A ocasião faz o ladrão.
24|A ordem dos fatores não altera o produto.
25|A ordem dos tratores não altera o viaduto. 
26|A pergunta de um milhão de Dólares. 
27|A pergunta que não quer calar.
28|A porta da casa é a serventia da rua.
29|A prática leva à perfeição. 
30|A pressa é inimiga da perfeição. 

Mês que vem tem mais!

Natural de Alvorada, RS, Deodato Júnior é motorista de aplicativo e palestrante. Criativo e versátil, o autor costuma criar diferentes pseudônimos para suas obras. São os casos de Salomaucriado para os livros O Lobisomem do LeprosárioProvérbios de Salomau e Teste Vocacional para Motoristas de Aplicativo e; de Crisóstomo, nas obras A Bruxa da Bom JesusHistórias que até Zeus duvida e Boca Braba.
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N.E. Frases retiradas do livro Boca Braba (Editora Meia-noite, 2025).
Clique aqui e leia outras postagens das frases de Crisóstomo.
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quinta-feira, 4 de setembro de 2025

  

SÓ ME SOBROU A POESIA

 

Só me sobrou a poesia
para que eu me derramasse em sonhos
por um amor que eu nunca vivi.
Só me sobrou a poesia
para contestar a desigualdade
para me opor a maldade
dos que se acham donos de tudo.
Só me sobrou a poesia
para homenagear quem me deu a vida
não se encontra mais aqui.
Só me sobrou a poesia
para enfrentar a covardia
de não falar o que escrevo para ti.
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Poema SÓ ME SOBROU A POESIA do escritor Daniel Machado, Geógrafo da Alma! (Mora em Alvorada, RS).
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quarta-feira, 27 de agosto de 2025

A HERANÇA

O herdeiro ultrapassou o portão; avistou apenas o casarão abandonado. O chafariz, lembrança mais forte de suas brincadeiras, coberto pela vegetação, não se parecia com o de outrora. O gramado, onde ensaiou os primeiros passos, o jardim, o orgulho das mulheres da casa, tudo invadido pelo mato, não deixavam imaginar a imponência dos tempos idos. Quase não reconheceu o mundo de sua infância.
 pesada chave de ferro não conseguiu vencer a ferrugem da fechadura. Sem esforços, arrombou o passado.
Adentrando na sala, sentiu-se observado pelo retrato na moldura, esquecido sobre a mesa com verniz descascado, contrariando que "lembrança é igual miragem" 
 seu pai sempre dizia isso, sorrindo , "é feito um nada, aparece e simplesmente some ao estendermos a mão". "O pior", corrigiu, "é o que se perde e não volta".
Abriu a janela, deixando o sol amarelar ainda mais as cortinas. O vento ondulou os lençóis que cobriam os móveis há tanto tempo. O som dos jardins invadiu a casa. 
Desceu à adega, o que era proibido quando criança. Encontrou um bom vinho tinto. Voltou à sala, retirou a cobertura da velha cadeira de balanço e recostou-se. Imaginou-se envolvido pelo fino som de um violino; igual muitas vezes vira o próprio pai naquela mesma cadeira, bebericando seu vinho preferido, ao lado da vitrola que só reproduzia Vivaldi.
Sentiu-se um personagem daqueles livros na estante: grande, louco e solitário. Atravessou a cozinha, sentou-se na soleira da porta e ficou assistindo um pequeno canário que parecia dissertar sobre a melancolia daquele fim de tarde. Decidido, voltou ao porão e pegou mais uma garrafa, subiu até o quarto principal, abriu as portas do roupeiro e procurou fósforos nos bolsos.
Saiu com a fotografia e a garrafa embaixo do braço. Na rua, deu uma última olhada nas chamas que consumiam os restos de sua herança.
     

Anderson Vicente é escritor, gestor ambiental e formando em História. Reside em Alvorada, RS, onde ajudou a fundar o Clube dos Escritores de Alvorada (CEA). Tem diversas participações em coletâneas de contos, crônicas e poemas. É autor dos livros juvenis Às voltas com a caveira Na trilha dos zumbis.

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Conto A HERANÇA, publicado no livro Alvorecendo: Escritores e Poetas de Alvorada, RS (coletânea de contos do Clube dos Escritores de Alvorada, 2002).
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segunda-feira, 25 de agosto de 2025

 

POR TI

 

No tanger da curva do olhar sereno, Percebo em ti um lindo corpo moreno, Exalando perfume que tonteia a mente de alguém, E com certeza, faz a gente querer bem... Sobe alto e rápido, Desliza e suaviza, Num instante em que repousa, Sopra a brisa que penteia seus cabelos, Ora revoltos, horas parados, Energia que contagia o coração , Aquecendo no frio a ardente paixão, Que só de pensar em ti, faz refletir, Quão nada serei sem você aqui!
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Poema POR TI da escritora Janaína Rosa. (Mora em Alvorada, RS).
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MEDO COMO VENCÊ-LO?

 

Ele existe?
Ele te anula?
Ele te causa dor ?
Ele te paralisa?
O que é?
Onde está?
Como combatê-lo?
Ele é o acaso que não foi feito.
Saindo da zona de conforto ele é inexistente.
Vencendo os males ele é anulado.
Tendo Fé ele não te paralisa.
Com determinação, Foco e Disciplina
o medo não existe.
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Poema MEDO COMO VENCÊ-LO? da escritora Cristina Ribeiro, Jade Poeta. (Mora em Alvorada, RS).
*CLIQUE NAS PALAVRAS COLORIDAS (NOTA DE RODAPÉ).