Alexandra Ferreira é autora de Sombras com Rosto (romance, 2019) e de Um Verão Sem Ti (antologia de contos, 2023). Portuguesa, natural de Viseu, reside no Porto. É engenheira civil, pós-graduada em Direção de Empresas e mestre em Engenharia Rodoviária. Integrante do Festival de Literatura e Artes Literárias (FLAL) e do canal Liga dos 7, no facebook. Escreve para revistas literárias e clubes de leitura. Participa, ativamente, de congressos, sendo coautora de diversos artigos científicos.
quarta-feira, 10 de setembro de 2025
segunda-feira, 8 de setembro de 2025
És a aceitação , o amor, a autoconfiançao genuíno.A guria e o guri temA crespa, a cacheada, a ondulada , a lisaO black dos guri, na réguaA beleza radiante.O seu estilo, a sua alegria de viverSeu caminhar confiante, seu sorriso largo.A sua conquista diária, a sua batalha vencidaA certeza que és dono do seu quererA opinião maldosa não te atinge maisÉs muito importante na minha vida,na sua, na nossa Vida!
sexta-feira, 5 de setembro de 2025
01|A gente vai vencer!02|A grama do vizinho é mais verde que a minha.03|A grama do vizinho é sempre melhor que a minha.04|A ideia é essa.05|A justiça é cega.06|À la pucha, tchê! Não se assustemo, se a bala vem, nóis se abaixemo.07|À la pucha, tchê.08|À lá vontê.09|A língua não tem osso.10|A melhor propaganda é o boca a boca.11|A menina da vista não brinca de boneca.12|A menor distância entre dois pontos é a linha reta.13|A mentira tem perna curta, a verdade sempre alcança.14|A mentira tem perna curta.15|À moda Miguelão.16|À moda tigre.17|A morte não avisa.18|A morte não marca hora.19|A morte sempre tem uma desculpa.20|A noite é uma criança.21|A noite tá um breu.22|À noite, todos os gatos são pardos.23|A ocasião faz o ladrão.24|A ordem dos fatores não altera o produto.25|A ordem dos tratores não altera o viaduto.26|A pergunta de um milhão de Dólares.27|A pergunta que não quer calar.28|A porta da casa é a serventia da rua.29|A prática leva à perfeição.
30|A pressa é inimiga da perfeição.
Mês que vem tem mais!
Natural de Alvorada, RS, Deodato Júnior é motorista de aplicativo e palestrante. Criativo e versátil, o autor costuma criar diferentes pseudônimos para suas obras. São os casos de Salomau, criado para os livros O Lobisomem do Leprosário, Provérbios de Salomau e Teste Vocacional para Motoristas de Aplicativo e; de Crisóstomo, nas obras A Bruxa da Bom Jesus: Histórias que até Zeus duvida e Boca Braba.
quinta-feira, 4 de setembro de 2025
Só me sobrou a poesia
para que eu me derramasse em sonhos
por um amor que eu nunca vivi.
Só me sobrou a poesia
para contestar a desigualdade
para me opor a maldade
dos que se acham donos de tudo.
Só me sobrou a poesia
para homenagear quem me deu a vida
e não se encontra mais aqui.
Só me sobrou a poesia
para enfrentar a covardia
de não falar o que escrevo para ti.
quarta-feira, 27 de agosto de 2025
O herdeiro ultrapassou o portão; avistou apenas o casarão abandonado. O chafariz, lembrança mais forte de suas brincadeiras, coberto pela vegetação, não se parecia com o de outrora. O gramado, onde ensaiou os primeiros passos, o jardim, o orgulho das mulheres da casa, tudo invadido pelo mato, não deixavam imaginar a imponência dos tempos idos. Quase não reconheceu o mundo de sua infância.
A pesada chave de ferro não conseguiu vencer a ferrugem da fechadura. Sem esforços, arrombou o passado.
Adentrando na sala, sentiu-se observado pelo retrato na moldura, esquecido sobre a mesa com verniz descascado, contrariando que "lembrança é igual miragem" — seu pai sempre dizia isso, sorrindo —, "é feito um nada, aparece e simplesmente some ao estendermos a mão". "O pior", corrigiu, "é o que se perde e não volta".
Abriu a janela, deixando o sol amarelar ainda mais as cortinas. O vento ondulou os lençóis que cobriam os móveis há tanto tempo. O som dos jardins invadiu a casa.
Desceu à adega, o que era proibido quando criança. Encontrou um bom vinho tinto. Voltou à sala, retirou a cobertura da velha cadeira de balanço e recostou-se. Imaginou-se envolvido pelo fino som de um violino; igual muitas vezes vira o próprio pai naquela mesma cadeira, bebericando seu vinho preferido, ao lado da vitrola que só reproduzia Vivaldi.
Sentiu-se um personagem daqueles livros na estante: grande, louco e solitário. Atravessou a cozinha, sentou-se na soleira da porta e ficou assistindo um pequeno canário que parecia dissertar sobre a melancolia daquele fim de tarde. Decidido, voltou ao porão e pegou mais uma garrafa, subiu até o quarto principal, abriu as portas do roupeiro e procurou fósforos nos bolsos.
Saiu com a fotografia e a garrafa embaixo do braço. Na rua, deu uma última olhada nas chamas que consumiam os restos de sua herança.
Anderson Vicente é escritor, gestor ambiental e formando em História. Reside em Alvorada, RS, onde ajudou a fundar o Clube dos Escritores de Alvorada (CEA). Tem diversas participações em coletâneas de contos, crônicas e poemas. É autor dos livros juvenis Às voltas com a caveira e Na trilha dos zumbis.
segunda-feira, 25 de agosto de 2025
POR TI
No tanger da curva do olhar sereno, Percebo em ti um lindo corpo moreno, Exalando perfume que tonteia a mente de alguém, E com certeza, faz a gente querer bem... Sobe alto e rápido, Desliza e suaviza, Num instante em que repousa, Sopra a brisa que penteia seus cabelos, Ora revoltos, horas parados, Energia que contagia o coração , Aquecendo no frio a ardente paixão, Que só de pensar em ti, faz refletir, Quão nada serei sem você aqui!
MEDO COMO VENCÊ-LO?
Ele existe?Ele te causa dor ?Ele te paralisa?O que é?Onde está?Como combatê-lo?Ele é o acaso que não foi feito.Saindo da zona de conforto ele é inexistente.Vencendo os males ele é anulado.Tendo Fé ele não te paralisa.Com determinação, Foco e Disciplinao medo não existe.