domingo, 14 de dezembro de 2025

 

O NATAL

 

Está chegando o Natal, comecei a entristecer. Quero ajudar quem precisa, mas quase nada posso fazer. O pouco que eu tenho, vou dividir com você. Mesmo sendo uma história, conto-a com prazer. Assim vão passando as horas; a manhã é outro dia. Vamos pensar em Jesus, com amor e alegria. O presente que eu quero, é a paz e a união. Que nunca nos falte a mesa, o nosso pedaço de pão Vou fazer a minha prece, para o povo dessa terra Que todos tenham saúde, e que termine com a guerra. 

Poema O NATAL, da escritora Maria Rosa. Natural de Santo Antonio da Patrulha, a autora é membro do Clube dos Escritores de Alvorada (CEA) e, reside em Alvorada, RS. Participou das coletâneas Livro do Trabalhador; Pérolas Ocultas; Somos Alvorada e; Raízes.  Em 2025, publicou o livro de poesia Maria Entre as Rosas, pela Editora Plena Voz. 
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sexta-feira, 12 de dezembro de 2025

 

SÉRIE NA PRANCHETA
Desenhando Zika e Vento  Minuano 

O escritor Adão de Lima Jr. é ilustrador, editor e quadrinista. (Mora em Alvorada, RS). 
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Postado, pelo artista, no dia 11 de novembro de 2025, em seu canal do YouTube.
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quinta-feira, 11 de dezembro de 2025

 

QUEM INVENTOU A ÁRVORE DE NATAL?

A minha família sempre montou a árvore de Natal no início de dezembro, permanecendo até ao Dia de Reis. A casa ficava mais alegre com as fitas, as bolas coloridas e o brilho das luzes a piscar.
Movida pela curiosidade, decidi investigar esta tradição. Ao pesquisar, constatei que há várias teorias sobre as raízes do costume de decorar uma árvore. Entre as explicações, destaca-se o papel das culturas antigas.
Algumas civilizações praticavam o culto às árvores: as sempre-verdes, como os pinheiros, eram consideradas morada dos deuses e símbolo de vida. Os Romanos, por sua vez, decoravam as moradias com guirlandas de louros. Na Idade Média, esses costumes deram origem à árvore de Natal tal como a conhecemos. Na Europa Central, surgiram novas versões desta tradição, sobretudo entre cristãos protestantes. Na Alemanha, Letónia e Estónia, árvores decoradas com rosas de papel colorido, enfeites brilhantes, maçãs, hóstias e doces eram levadas para casa.
Com o tempo, a decoração das árvores evoluiu. A primeira iluminação registada data de 1611, feita com velas pela duquesa Dorothea Sibylle da Silésia. Já as bolas de vidro são atribuídas à criatividade de um vidreiro pobre da Alemanha de Leste, que, sem dinheiro para comprar nozes e maçãs, decidiu soprar os enfeites.
Estes exemplos demonstram que a criatividade esteve sempre presente na decoração das árvores de Natal. Mas afinal, quem a inventou? Não existe registo oficial, porém conta-se que a primeira árvore de Natal foi montada por uma corporação de padeiros de Freiburg, no sul da Alemanha. Em 1419, teriam decorado o pinheiro com pães-de-mel e nozes. A lenda diz ainda que, no Ano Novo, as crianças podiam sacudir a árvore para “saquear” os doces.
Hoje, as árvores de Natal são cada vez maiores e mais exuberantes, por vezes decoradas com enfeites excêntricos e caros.
Eu ainda preservo esta tradição com muita alegria. Reciclo e misturo adornos de anos anteriores, criando sempre uma árvore singular. E, quando acendo as luzes, a sala inunda-se de uma luz mágica.
E você, cultiva esta tradição? Já fez a sua árvore de Natal?

Alexandra Ferreira é autora de Sombras com Rosto (romance, 2019) e de Um Verão Sem Ti (antologia de contos, 2023). Portuguesa, natural de Viseu, reside no Porto. É engenheira civil, pós-graduada em Direção de Empresas e mestre em Engenharia Rodoviária. A escritora é membro do Clube dos Escritores de Alvorada (CEA), integrante do Festival de Literatura e Artes Literárias (FLAL) e do canal Liga dos 7, no facebook. Escreve para revistas literárias e clubes de leitura. Participa, ativamente, de congressos, sendo coautora de diversos artigos científicos.
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Crônica postada, em 09 de dezembro de 2025, pela autora, no canal Liga dos 7, no Facebook.
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 21ª FEIRA DO LIVRO DE ALVORADA

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21ª FEIRA DO LIVRO DE ALVORADA, de 12 a 15 de novembro de 2025
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segunda-feira, 1 de dezembro de 2025

 

VIDA
Parte VI - Primavera 
 Pode.
— Já faz tempo.
 Faz... estive aqui uns dez anos atrás.
 Bem atrasada então.
 Como você sabe sobre a promessa?
 Gostava do seu cabelo curto, não sei se te disse isso alguma vez.
 Você nunca disse que gostava de alguma coisa.
 Sim... nunca disse.
 Tudo bem com você?
 Está. Só estou pensando no quanto isso é estranho.
Ela observa a filha correndo ao redor do lago.
 Não tem nada de estranho. É só a vida.
 A gente não sabia de nada. — Se aproxima de onde a mulher está. Sente o perfume suave.
 Acho que continuamos assim.
 É, pode ser.
 Você não me disse como sabia que não cumpri a promessa.
 Eu prometi também, não foi?
 E daí?
 Você sabe, não preciso explicar.
— Ah, é? Então esteve aqui e eu te dei o bolo.
Ele ri, envergonhado.
 Um bolo de décadas.
 Mãe, vem aqui!
 Vou ver o que ela quer. Foi bom te ver.
 Claro, foi sim.
Se afasta enquanto ele fica para trás. A observa com a menina por um tempo, depois se afasta da capela, pegando a trilha de volta.
 Espera!
A menina é quem o chama.
 O que foi?
 A mãe perguntou se você não quer ir conosco na sorveteria?
— E porque ela mesma não perguntou?
— Não sei.
— Pode dizer a ela que sim?
A menina corre de volta para a mãe. Enquanto ambas retornam até onde ele está, as memórias vão se tornando mais vívidas, como uma música que tocasse ao ritmo dos passos da mulher que vem ao seu encontro. 

Ben Schaeffer é escritor, advogado e contador. Natural de Porto Alegre, reside em Alvorada, RS. Ávido leitor, lê vários gêneros, desde livros de ficção científica, de fantasia e de mistério até histórias em quadrinhos. É autor do livro Dan Plaggo Porto das Bruxas e da série Histórias do Reino de Puphantia (O Grande Assalto e Os Fantasmas de Puphantus).  

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Conto, do autor, VIDA.
Clique aqui e leia as outras partes do conto.
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Após o jantar, que se constituiu em um prato de arroz com carne de panela e batatas, eu voltei pra antiga casa e me sentei no sofá da sala para digerir e pensar mais em tudo. A nossa mente pode criar nexos que na verdade são resultados da cultura que herdamos. O velho Rosenberg acreditava que a floresta era um ser com vida e consciência porque era um homem simples do campo. Talvez tenha ouvido essa história dos seus pais, que por sua vez também ouviram das gerações anteriores. O que era verdade estava na pedra e no altar, e nos estranhos bonecos de pano. Qual a ligação que teriam? Decidi ignorar toda percepção mística e folclórica para uma especulação puramente cientifica. O culto à entidade do meteoro poderia ser real, e as percepções sobre a floresta seriam, então, o resultado psicológico das histórias que foram contadas ao longo dos anos. Estava olhando para uma antiga e empoeirada foto de família na parede, meu pai usava um bigode cômico para os nossos dias, e a minha mãe estava com uma seriedade demasiada na face, logo, sem perceber, caí nas brumas do sono. 
Eu era criança novamente, estava indo com meu amigo boneco de pano para a floresta. Novamente os galhos das árvores se agitavam com o vento noturno, e na escuridão que reinava ao longo da trilha eu podia perceber sombras se movimentando sorrateiramente, acompanhando-me na trilha escura, espreitando meus passos. Com muito medo apertei o boneco no meu peito, e seguindo em frente eu sabia que chegaria no altar com a pedra negra do espaço. Quanto mais adentrava naquele pesadelo, mais percebia que o horror se revelava para mim, no entanto, sentia uma atração mórbida pela situação. Eu podia ouvir vozes como se fossem lamentos soprados pelo vento, e por um instante tive a impressão de ver faces humanas disformes emergindo das sombras da floresta, contorcendo-se e agonizando umas por cimas das outras. Finalmente ao chegar onde deveria estar a pedra e o altar, enxerguei a silhueta escura de alguém em pé, parecia estar me esperando. Para o meu terror, percebi que era a minha mãe. Estava mais jovem e usava o vestido branco de anos atrás, o seu corpo estava tomado pelo lodo negro do pântano. Não pude conter as lágrimas.
— Mamãe...
— Meu filho, ele veio do céu. E ele tem presentes, ele só precisa que você aceite de coração.
— Eu estou com medo, mamãe.
— Venha meu filho, dê um abraço na sua mãe, venha, ele é bom, ele vai mostrar tudo pra você, meu amor! 
Ela estava também segurando a tigela do altar, oferecendo-a para mim. Dentro estava o lodo negro e viscoso do pântano, eu já não conseguia enxergar mais o corpo da minha mãe como antes, os seus membros inferiores estavam se fixando no chão como as raízes da figueira, uma baba espumosa lhe escorria no canto direito da boca, o olhar não tinha brilho, os olhos pareciam dois buracos negros sem fim sugando tudo que enxergavam com fome e voracidade. Eu desejei acordar. Ao despertar, antes do abraço da morte, o silêncio absoluto contrastava com o meu espírito. Dentro de mim a situação toda, que parecia loucura, precipitava-se e tornava-se questão de honra: eu precisava provar para mim mesmo que nada estava acontecendo. Preparei uma dose do uísque que trouxe para alguma eventualidade. Com o copo na mão olhando para a figueira tomei uma decisão: eu iria pegar a marreta do meu pai e fazer como ele, entretanto, quebraria a pedra negra. 

CONTINUA...

Graduado em História, o escritor Everton Santos, autor do livro O SOL DOS MALDITOS, é membro do Clube dos Escritores de Alvorada (CEA) e coordenador dos eventos Feira Alternativa e Ensaio de Ruamúsico da banda de punk rock Atari e apresentador do canal, no youtube, Consciência Histórica. Mora em Alvorada, RS.

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Conto postado, em 25 de março de 2025, pelo autor, em seu blogue Contos do Horror Cósmico. 
Clique aqui e leia as outras partes do conto.
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PRIMAVERA

 
A estação das Flores
Deixando nossos corações floridos
   de Amor
   de Esperança
   de Paz
   de Perseverança
   de Harmonia.
A estação Colorida
   brotam os jardins
   beija-flor
   o canto do sabiá
   o canto do bentivi
estação Perfumada
   o perfume é recompensador
   perfumando até a nossa essência.
A estação da Alegria
   deixando nossos dias mais radiantes.
A estação de Transição
   entre o inverno e o verão.
A estação das Flores
                  PRIMAVERA
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Poema PRIMAVERA da escritora Cristina RibeiroJade Poeta. (Mora em Alvorada, RS).
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segunda-feira, 24 de novembro de 2025

 

TEORIA DA CONSPIRAÇÃO?

Antes de adentrar nos portais do templo anacrônico e idiossincrático da Comunidade hermética Uber revoltado com hipócritas, mais conhecida como Uber Church, lugar de gente infeliz, me atualize, por gentileza: como você está, caro leitor? Temo que, em maus lençois. É boca braba! Que Deus nos proteja do grande reset, que está chegando mais rápido que os boletos. 
Agora, como evangelista, deixa eu te fazer a pergunta que não quer calar: Já recebeu Jesus Cristo, como seu único e suficiente salvador? Ainda não? Sério? Você está preparado para a grande tribulação? Vigia, varão! Então? Me diga! Fala daí, que eu escuto daqui, em meu bunker apocalíptico. Decodificando: meu HB20, um verdadeiro tanque de guerra. O melhor guerreiro para enfrentar o exército de buracos da grande Porto Alegre. 
pensando que aqui é Sorocaba? Uber não é comédia! Fala que eu te Uber! Uber também é cultura! Vira Uber, pô! Receeeeeeebaaaaaa o link!
A propósito, como vão os trabalhos da ONU, o Fórum Econômico Mundial, o transumanismo e a criação de quimeras, os Illuminati e a Nova Ordem Mundial, o Clube do Bolinha, adrenocromo, Agenda 2030, o crédito de carbono, invasões alienígenas fake, Projeto Blue Beam e o falso Messias, o colapso do sistema religioso, financeiro e social, com os magnatas se protegendo em seus bunkers e o Big Brother puxando os cordeis?
Não me diga que ainda existe dinheiro físico! O grande reset ainda não aconteceu? Nada de ataque cibernético, apagão e blackout da internet? Você já foi marcado na mão direita ou na testa? O grande irmão já resolveu os conflitos do oriente médio, autorizou a reconstrução do terceiro templo de Israel, destruiu o catolicismo Romano, enganou os judeus, usurpou o título de Messias e congregou as nações para atacar Israel?
Nem notícia de uma terceira guerra mundial, nova pandemia ou insubordinação da inteligência artificial? E quanto à redução populacional, como estava escrito nas pedras da Geórgia, ainda não? 
Não diga! Tá de sacanagem? Então? Quer dizer que, eu li 1984, Admirável mundo novo, estudei escatologia durante décadas e tudo não passou de teorias de conspiração? Será que, meu terceiro olho, que quase tudo vê, está procurando pelo em ovo e chifre em cabeça de cavalo ou realmente, estamos sendo conduzidos a passos largos, pelo curral da engenharia social, sob o olhar discreto, mas maquiavélico, de psicopatas brincando de Deus? Bem, você decide! Te engane com teus próprios olhos! Só não diga que não foi avisado!

Natural de Alvorada, RS, Deodato Júnior é membro do Clube dos Escritores de Alvorada (CEA). Escreve, realiza palestras e já foi motorista de aplicativo — período que serviu de laboratório para várias de suas histórias. Criativo e versátil, o autor costuma criar diferentes pseudônimos para suas obras. São os casos de Salomaucriado para os livros O Lobisomem do LeprosárioProvérbios de Salomau e Teste Vocacional para Motoristas de Aplicativo e; de Crisóstomo, nas obras A Bruxa da Bom JesusHistórias que até Zeus duvida e Boca Braba.

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N.E. Trecho da introdução do livro PERSONA NON GRATA, do pseudônimo Salomau
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