segunda-feira, 21 de outubro de 2024

 

Dizem que as crônicas são efêmeras e por isso um estilo de escrita quase inútil. rônicas falam de coisas presentes, do agora, são coisas de momentos e portanto passageiras.
Dizem que quando terminar uma crônica ela já será passado, mas tudo muda em segundos. E até mesmo a crônica da nossa vida precisa mudar para que surjam novas histórias e sempre haverá novos fatos a serem contados.
Crônicas são extremamente conectadas ao contexto em que são escritas por isso, com o passar do tempo perdem seu sentido. Crônicas são textos curtos, de vida curta, mas que são capazes de descrever a essência do momento em que é escrita.
Concordo que crônicas vivem apenas por instantes assim como as flores na primavera, mas nem por isso perdem seus encantos. As crônicas são sementes plantadas para o infinito assim como esta, que escrevo neste momento.
As crônicas podem até serem efêmeras, mas são testemunhas presentes nos fatos desde os mais simples até os mais complicados.
Mesmo que as crônicas sejam breves, elas merecem serem escritas.

A escritora Ironi Jaeger é coordenadora do Festival de Literatura e Artes Literárias (FLAL). Mora em Alvorada, RS.
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Crônica postada, em 04 de setembro de 2018, pela autora, em sua página no facebook. 

quinta-feira, 17 de outubro de 2024

  

 

Na playlist Joyce Alane,
na retina imagens fantasiadas
enquanto os dedos sangram poesia no teclado.
canção termina,
chá esfria e me lembra
que fragmentar-me em versos
é a forma de solidificar minha essência.

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Poema PLAYLIST E FRAGMENTOS do escritor Daniel Machado, Geógrafo da Alma! (Mora em Alvorada, RS).

  

QUANDO ENTENDI AS PALAVRAS

 

Muito cedo e rapidamente
me seduziu.
Eu era precoce em idade,
mas meus olhos brilhavam diante de ti
com uma volúpia que me furtava o ar.
De maneira “Quixoteana”
intentei combater castelos devastados pela perversidade,
cravar minha fúria em peitos “moinhos”,
reclamar o amor da minha Dulcinéia Del Toboso
E tudo porque passei a entender as palavras
e a elas ofertar o meu coração de poeta.

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Poema QUANDO ENTENDI AS PALAVRAS do escritor Daniel Machado, Geógrafo da Alma! (Mora em Alvorada, RS).

quarta-feira, 16 de outubro de 2024

 

FLAL: Mistura histórias de vida (da sua e de outras) com histórias imaginadas?

ANDERSON VICENTE: O escritor, por mais que escreva ficção (que é o meu caso) acaba trazendo a sua vivência nas obras que escreve. Os personagens são um exemplo disso. Os personagens que criamos não são uma extensão da vida do autor. Têm características próprias. São seres únicos. No entanto, quanto mais verdadeiros pareçam, mais aspectos da vida real eles têm.

FLAL: O que te levou a começar a escrever? Quando foi isso?

ANDERSON VICENTE: Escrevo desde garoto. Gostava de escrever histórias. Na adolescência, passei a escrever poemas. Na época, ainda não pensava em ser escritor. Somente aos 18 anos — a partir de uma oficina literária, ministrada pelo escritor Sérgio Vieira Brandão —, tive mais contato com o conto. Melhor dizendo, com a escrita do conto. Ali, cresceu meu interesse em escrever literatura.

FLAL: A música influencia você?

ANDERSON VICENTE: Depende. A vida influencia o autor. É no cotidiano que surgem ideias. E as ideias podem vir quando eu ouço uma música ou leio uma notícia no jornal. O escritor está sempre à procura de uma boa ideia. Uma boa música, seja erudita ou não, pode ajudar. As canções carregam consigo mensagens, força e sentimento. Embora, na maior parte do tempo, o escritor prefira o silêncio e a solidão para criar.

FLAL: Dizem que o sonho de todo escritor é publicar um livro físico com editora renomada. Você concorda? É seu sonho também? Já realizou? Acha importante para o curriculum de escritor?

ANDERSON VICENTE: Todo escritor almeja a leitura, do que escreveu, por outras pessoas. O livro continua sendo o maior sonho. Ter um livro físico publicado e lido por muitos leitores é uma grande conquista. Existem, no entanto, várias formas de publicações. Mas a tradicional, onde uma editora acredita e aposta em seu trabalho, creio que seja a maior busca. Escrever é uma constante. Tenho mais textos inéditos ou sendo escritos que publicados. Muitos estão na fila de espera de editoras. Ou foram recusados. Acredito, sim, que seja importante para o currículo.

FLAL: Estamos vivendo uma era tecnológica, livros estão sendo descartados, ler está quase supérfluo. Você apontaria algumas estratégias para que a leitura não ficasse tão aquém dessa realidade?

ANDERSON VICENTE: No mundo de hoje, a tecnologia está muito presente. Fica difícil imaginar a vida sem aparelhos celulares, aplicativos e redes sociais. A vida, também, parece estar mais corrida. Existe muito mais a sensação de falta de tempo do que há vinte anos. Estamos sempre correndo, apesar da tecnologia. E, isso, influencia na leitura. Para ler é preciso tempo. Mas o tempo está mesmo escasso? O dia ainda tem as mesmas vinte e quatro horas de décadas atrás. Embora sebos e livrarias tenham perdido espaço para lojas online, as vendas continuam. Leitores adquirem livros. O que, claro, devemos estimular é a leitura desde cedo. Começando em casa. Criar uma cultura de leitura e uma sociedade leitora é importante.

FLAL: O que o faz continuar escrevendo, se no nosso país, literatura estrangeira ocupa cada vez mais espaço, principalmente entre os jovens?

ANDERSON VICENTE: O escritor brasileiro escreve bem. Produz literatura de qualidade. O que nos falta é incentivo. Divulgação. Os livros estrangeiros costumam ter uma distribuição maior. As tiragens de um livro, aqui, não se comparam a determinados países de língua inglesa, como o EUA, por exemplo. Mas essa realidade não é apenas na literatura, ocorre, de forma em geral, com a produção cultural. Cultura, ainda é pouco valorizada no país. O espaço ao sol existe para poucos. Mas escrever faz parte da vida de qualquer escritor.

FLAL: Costuma ler seus livros depois de publicados? Se sim, sente-se feliz ou acha que poderia ter escolhido outras palavras, outros personagens...ter feito melhor?

ANDERSON VICENTE: Leio, sim. Geralmente, embarco na história. Gosto da leitura. Um texto, no entanto, pode ser escrito e reescrito indefinidamente. O escritor revisa e reescreve até o ponto em que a obra pode seguir adiante. Mesmo assim, após um tempo, em uma leitura mais acurada, sempre encontrará algo que poderia ser melhorado. Não na história, mas no texto. Uma vírgula que faltou. Ou, quem sabe, o olhar. Nosso olhar muda. Um texto, de certa forma, é produto de seu tempo. De quando foi escrito. E é preciso respeitá-lo.

FLAL: Qual o sentido de escrever nesses tempos robóticos? Acredito que seja mais desafiador.

ANDERSON VICENTE: Exige autodisciplina. Escrever no computador é um desafio enorme. Basta um clique no mouse para perder o foco. As facilidades que a tecnologia e a Internet nos trazem, também aumentam o desafio na hora de criar. É preciso saber equilibrar. Muitas vezes, escrevo um esboço no papel, antes de digitar no teclado. Evito ligar o celular. Claro, hoje, textos e ilustrações podem ser criados com Inteligência Artificial, mas não creio que o protagonismo do escritor ou do ilustrador possa ser substituído.

FLAL: Quais histórias ainda estão engavetadas? Pretende publicar?

ANDERSON VICENTE: Tenho vários manuscritos. Poemas, contos, crônicas e novelas. Uns terminados, outros por finalizar. Pastas com folhas avulsas, de textos que escrevi. Muita coisa no computador: projetos que pretendo continuar escrevendo. Livros para o público infantil. E alguns, já prontos, em busca de editoras para publicá-los.

FLAL: É possível viver da literatura? Dá para pagar as contas?

ANDERSON VICENTE: É possível. Conheço escritores que conseguiram essa façanha. Mas não foi de uma hora para outra. Geralmente, levaram um longo tempo até chegarem nesse patamar.


Anderson Vicente é escritor, gestor ambiental e formando em História. Reside em Alvorada, RS. Foi um dos fundadores do Clube dos Escritores de Alvorada — CEA. Participou de diversas coletâneas, escrevendo contos, crônicas e poemas. É autor dos livros juvenis Às voltas com a caveira e Na trilha dos zumbis.
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Entrevista para o Festival de Literatura e Artes Literárias, FLAL, postada na página do facebook, em 15 de outubro, e perguntas dos internautas ao autor. 

sábado, 21 de setembro de 2024

 

O velho acordou com aquela música de ritmo mais lento do que o seu pulso. A mão estava sobre o peito, o coração batucava: sim-não, sim-não. Não reconheceu quem falou "Vivaldi: L'Estro Armanico, opus dois; concerto número cinco em dó maior" e nem teve certeza de que ouvira isso. Quis pegar os óculos que deixara na cabeceira, mas seus ossinhos de pintassilgo não se mexeram. Não-não, não-não.


Sérgio Vieira Brandão, nascido em Alvorada, RS, é escritor, professor, psicólogo e empresário. Mora em Tramandaí, RS (sergio.escritor@gmail.com).
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Conto publicado, em 1997, no livro A MÚSICA DOS CORPOS, coletânea de contos, Editora Mercado Aberto. 

  

Eu não gosto quando alguém diz isso. Sobre afirmar o que é verdade ou verdadeiro, é fácil de mais dizer. Quem vai assumir que defende a mentira? E quem vai provar o que é verdade? É óbvio que qualquer um sempre vai dizer que fala e defende a verdade.
Os homens de verdade, os de verdade, os verdadeiros. Ainda alguém pode falar: eu sou verdadeiro e isso é o que importa pra mim. Mas quem foi que disse que essa máscara que você usa não dá pra ver de dia ou de noite?
Verdade é uma questão filosófica difícil.
Para Sócrates a busca da verdade era feita por critérios lógicos que buscavam parâmetros universais. Se algo é verdade não deve ser relativo. Assim os seus principais inimigos eram os sofistas, mestres na arte da retórica, os quais não se preocupavam com buscar a verdade. Eles tinham o objetivo de convencer as pessoas com qualquer argumento que demandasse objetivos. Sendo assim, verdade era um ponto de vista.
Entretanto para Nietzsche, que odiava Sócrates e admirava os sofistas, a verdade e o seu conceito eram mais uma das correntes que o Homem moderno carregava. Dizia ele que foram mortas mais pessoas em nome de verdades absolutas do que pelas perguntas e dúvidas.
Eu não acredito em discursos que defendem a verdade. Eu aprecio os desenvolvimentos que demostram o que é real.
Se um dia a verdade absoluta gerou estagnação e fanatismo, e depois o relativismo gerou insegurança, hipocrisia e depressão, hoje talvez seja a hora de uma discussão sobre as dimensões da realidade em evolução dialética com as verdades que nós herdamos.
O homem e a mulher que pensam têm a capacidade de refletir fora de padrões mentais que desenham o mundo antes da nossa ação ou ideia. Observando as contradições em cima dessas verdades, nasce a flor infame e tardia da antítese, a negação do que sempre acreditamos.
Infelizmente essa reflexão tem um caráter filosófico que não é do costume do senso comum se propor a chegar. E ao contrário da auto ajuda, nem sempre gera felicidade: derrubar mitos e crenças pode ser desalentador.
Defender a verdade, então, não é uma questão de honra se nós não provamos que essa verdade é de fato uma realidade, e não uma construção emocional e egocêntrica nossa. Talvez seja difícil, mas quem vai duvidar que é libertador?


Graduado em História, o escritor Everton Santos, autor do livro O SOL DOS MALDITOS, é coordenador dos eventos Feira Alternativa e Ensaio de Rua, músico da banda de punk rock  Atari e apresentador do canal, no youtube, Consciência Histórica. Mora em Alvorada, RS.
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Crônica postada, em 05 de janeiro de 2023, pelo autor, em sua página no facebook. 

 

A razão tinha seu motivo. O motivo a sua razão. Quando o casamento acabou, cada qual se achava no direito de estar certo.
A razão não estava errada e nem correta, visto que tinha apenas razão, mas não tinha motivos. O motivo estava correto porém não tinha razão.
Passaram-se séculos, e hoje pela manhã encontrei os dois na praça discutindo quem tinha motivos e quem tinha razão.
Bom... Eu não tinha motivos para escrever este texto, mas vocês irão dar-me razão que ficou um bom texto.


A escritora Ironi Jaeger é coordenadora do Festival de Literatura e Artes Literárias (FLAL). Mora em Alvorada, RS.
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Crônica postada, em 03 de setembro de 2018, pela autora, em sua página no facebook. 

    

 

Tento segurar por entre as mãos, 
então percebo que já não seguro 
as que outrora me guiaram.
Recorro as fotos espalhadas pela casa, 
as dos álbuns impressos e digitalizados.
Deito com a esperança de revê-los em sonhos, 
quiçá tão doces como os da padaria
repletas de guloseimas da infância 
que o tempo não nos dá mais,
pois vocês se mudaram para o meu peito.
Que eu sinto, mas não consigo tocar.

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Poema SONHOS QUE O TEMPO NÃO NOS DÁ do escritor Daniel Machado, Geógrafo da Alma! (Mora em Alvorada, RS).

   

 

 não te quero, quando eu 
durmo.
Pois nessa hora,
Tu já pertences aos meus 
sonhos.
 
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Poema DESEJOS do escritor Daniel Machado, Geógrafo da Alma! (Mora em Alvorada, RS).

quinta-feira, 12 de setembro de 2024

DE 09 DE  SETEMBRO A 19 DE OUTUBRO DE 2024
ACESSE O FESTIVAL CLICANDO NO TÍTULO DA POSTAGEM
PARA VER A PROGRAMAÇÃO CLIQUE AQUI 

sexta-feira, 30 de agosto de 2024

RESENHA LITERÁRIA 
E SARAU ALTERNATIVO
(SÁBADO, 31 AGOSTO 2024)

 das 14 horas às 20 horas

quinta-feira, 29 de agosto de 2024

FEIRA ALTERNATIVA, SÁBADO, 31 AGOSTO 2024.
 

quarta-feira, 28 de agosto de 2024

 

QUANDO PERCEBO SOBRE O MUNDO
 

Quando percebo sobre o mundo,
percebo que o vazio é diferente,
um vazio em algo que está cheio, 
cheio de todo o mundo, 
cheio de nada, cheio de tudo,
percebo a visão distorcida,
de um grito calado, 
de um olho atento,
porém vedado. 
O vazio é tudo que está cheio,
de etiquetas de preços 
nas prateleiras de um mercado, 
Valemos por consumo,
valemos pelo que temos, 
enfim, o mundo é um vazio,
que está saturado, 
de pessoas ambiciosas ou não,
todas elas dominadas, 
pelo poder do mercado. 
“... há que se trabalhar onde
houver vontade de trabalhar..." 
 
Tiago Lucascheski, um dos idealizadores do Ensaio de Rua e da Feira Alternativa, é escritor e compositor. Mora em Alvorada, RS. 
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Poema publicado em 2003, no livro SEMEANDO PÉROLAS, coletânea lançada pelo Clube dos Escritores de Alvorada (Ísis editora).

domingo, 25 de agosto de 2024

 


Eu não me arrependo de ter acreditado mais uma vez que era possível amar alguém, uma música, um projeto ou uma filosofia de vida.
Eu acredito que cada pessoa tem uma capacidade para desenvolver, e muitos, assim como eu, têm feridas que precisam ser curadas. Quando as pessoas se encontram, é pra que evoluam e se curem juntas.
Mas nem sempre o que é certo se faz pela consciência, na maioria das vezes, é a nossa dor que ensina.
Havia um deserto na minha vida quando eu era mais jovem, e literalmente eu andava por ele e via minha sombra solitária: será que um dia eu vou pra algum lugar? Será que um dia eu vou ser uma pessoa sábia?
É triste ver que no final cada pessoa volta pra casa sozinha pensando que o mundo todo é uma poça de mágoas e a vida só pode ser boa com um pouco de anestesia.
Andando assim, como eu faço, talvez você não chegue a lugar nenhum, porque eu ando pra perseguir a minha sombra, eu faço meu caminho pra pensar, e pelos ermos onde moram as ideias, é fácil se perder, e não querer voltar nunca mais. Mas essa é uma tentação que não se deve ceder: é lá que moram os loucos e os amargurados.
O que eu faço é andar, e perseguir a minha sombra como se vai atrás da felicidade, e no caminho, quem sabe o que podemos encontrar?

Graduado em História, o escritor Everton Santos, autor do livro O SOL DOS MALDITOS, é coordenador dos eventos Feira Alternativa e Ensaio de Rua, músico da banda de punk rock  Atari e apresentador do canal, no youtube, Consciência Histórica. Mora em Alvorada, RS.
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Crônica postada, em 20 de dezembro de 2023, pelo autor, em sua página no facebook. 

 

JORNADA CULTURAL #04 EVERTON SANTOS
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Neste podcast, do dia 17 de julho, o artista e escritor Everton Santos, autor de O Sol dos Malditos, foi entrevistado pelo músico Maninho Melo (programa JORNADA CULTURAL, portal Alvoradense).

quarta-feira, 14 de agosto de 2024

 
PODCAST
PODCAST DO JABÁ - M.I.R
Claudiomir Corrêa, M.I.R, mora em Alvorada, RS, é poeta, compositor, cantor e músico. 
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No dia 13 de agosto, o artista foi entrevistado pelo apresentador Jabá (PODCAST DO JABÁ) em São Paulo.

  

 

Sempre gostei de releituras.
Nelas um novo véu se descortina
sobre a essência captada que deságua 
em outro mar.
Quando alguém lembra de vocês
através do meu ser,
também me releio e adapto-me 
em um cotidiano já não tão festivo,
mas imensamente grato pela convivência
que a física ausência nunca apagará do meu coração.
 
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Poema ADAPTAÇÃO & RELEITURAS do escritor Daniel Machado, Geógrafo da Alma! (Mora em Alvorada, RS).