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sexta-feira, 19 de dezembro de 2025

 

O TIRO CERTO DO FAROESTE 

Era uma vez, numa cidade de poeira e sol escaldante, um filme que parecia um faroeste tradicional, mas que, na verdade, se desenrolava ao nosso redor, como uma tragédia moderna. No centro da cena, um cavalo fora roubado. E em um sopro de injustiça, um sujeito qualquer, que não se encaixava nos moldes da sociedade, foi lançado nas garras da lei. Preso, acusado e sem voz para se defender, ele se tornara um mero peão em um jogo cruel.
Enquanto a cidade pulsava em preocupações, os capangas do xerife vigiavam cada esquina, mantendo a ordem de forma tirânica. O prisioneiro, ironicamente, era tratado como um refém, não de um assalto qualquer, mas de um sistema falido que se alimentava da punição sem esclarecimentos, da condenação sem investigação. A cidade tornara-se um cenário de medo, onde a liberdade era um sonho distante e o justiceiro, na verdade, um opressor disfarçado.
Como um eco, a sentença estava firmada antes mesmo dos fatos serem investigados. "Precisamos de um exemplo", diziam, como se a vida de um homem pudesse ser trocada por uma ilusão de segurança. E assim, sob a sombra de um original faroeste, a execução primária e preventiva se tornava uma realidade, uma mensagem cruel para que ninguém se atrevesse a contestar.
O filme que assistíamos não terminaria como um belo desfecho; ele se arrastava, revelando um enredo tóxico que condenava não apenas o prisioneiro, mas todos nós. Somos 213 milhões de reféns, aprisionados em um roteiro que não nos apega, mas nos exclui. E, paradoxalmente, acreditamos que seria o julgamento do século, onde seriam analisadas não apenas as ações da justiça, mas o próprio sentido das leis e da constituição que nos deveriam proteger.
E ali, como espectadores de uma tragicomédia, somos forçados a encarar a hipocrisia que permeia a sociedade. Uma sociedade desmoralizada, à beira de um colapso ético, anseia por justiça enquanto se perde em trattativas de poder e controle. O faroeste do cinema se tornara o nosso cotidiano. E quando a tela finalmente escurecer, o que nos restará? Talvez apenas a reflexão amarga de que, em busca de um culpado, todos nós acabamos por ser os verdadeiros condenados.

Crônica O TIRO CERTO DO FAROESTE, da escritora Ironi JaegerCoordenadora do Festival de Literatura e Artes LiteráriasFLAL, a autora reside em Alvorada, RS.
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Crônica postada, em 01 de setembro de 2025, pela autora, em sua página no facebook. 
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sexta-feira, 7 de novembro de 2025

 

MINHAS METADES INTEIRAS 


Um dia acordei, assim, Distribuindo tempestades Cansada de ser o “eu” inteira dividi-me em metades.

Algumas foram sopradas pelo vento Outras a chuva apagou. Algumas semeie no jardim E apenas com essas, hoje estou.

Na tempestade jogaram-me pedras Com elas construí um castelo. Vejam bem como é o destino Hoje aqui vivo, e ele é o mais belo.

Para o eu, preso na torre Joguei tranças tecidas de esperança. Deixei voar para longe O dragão com suas lembranças.

Hoje não creio mais em príncipes Nem mesmo com um rei eu sonho. Acredito apenas nas minhas metades, Onde com, e nelas, me recomponho.

Poema MINHAS METADES INTEIRAS, da escritora Ironi JaegerCoordenadora do Festival de Literatura e Artes LiteráriasFLAL, a autora reside em Alvorada, RS.
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sábado, 4 de outubro de 2025

 

ALVORADA, TERRA DE LUTA E CORAÇÃO 


Alvorada, sessenta anos de história, Em solo gaúcho, tua gente aflora. Cidade que acorda, mesmo no cansaço, Com alma guerreira, em cada abraço.

A enchente, por vezes, traz o seu lamento, Marcas na memória, em triste momento. Mas a cada água que tenta apagar, Um novo alvorecer faz o povo lutar.

Pela cultura e arte, a alma se expande, Em cada grafite, em cada estandarte. A voz do talento que não se cala, Em Alvorada, a esperança se instala.

Sessenta anos de garra e união, Alvorada, és força no coração. Que a luz de teu povo, em cada dia, Transforme a jornada em pura poesia.

Poema ALVORADA, TERRA DE LUTA E CORAÇÃO, da escritora Ironi JaegerCoordenadora do Festival de Literatura e Artes LiteráriasFLAL, a autora reside em Alvorada, RS.
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terça-feira, 19 de agosto de 2025

   

A VIDA E O FOGÃO SUJO

É uma das leis não escritas da culinária, uma verdade universal que todo cozinheiro carrega em sua memória afetiva e, muitas vezes, em seu pulso cansado: a panela que ferve e transborda. Aquele instante em que o molho, o feijão ou o leite decidem que o limite da panela não lhes serve mais e espalham sua essência borbulhante pela superfície do fogão. Nesse momento, a mente nos dá duas opções. A mais sensata, a mais fácil, é desligar o fogo. Interromper o processo, pegar um pano úmido e, em poucos segundos, limpar a pequena mancha antes que ela seque. Um trabalho mínimo, sem grandes dramas, a sujeira resolvida quase tão rápido quanto apareceu. Mas nem sempre é possível. Há receitas que clamam por seu tempo, que não podem ser interrompidas. Há um cozimento que precisa se completar, e nós, reféns daquela fervura, somos obrigados a assistir à pequena sujeira se transformar num trabalho dobrado. E a vida, com sua ironia peculiar, parece imitar a cozinha. As coisas erradas, as pequenas atitudes que sabemos que são desastrosas, começam a ferver. A voz interior nos avisa: "Desliga o fogo, limpa agora". Mas nós, por pressa, preguiça ou por acharmos que não é o momento, deixamos a fervura seguir seu curso. Quando nos damos conta, a sujeira já grudou. O trabalho não é mais o de um pano úmido. Precisamos de esforço, de um material mais abrasivo. Uma esponja de aço que arranha a superfície, assim como o peso de nossas ações arranha o coração e a alma. São minutos de reflexão amarga, de um esforço que poderíamos ter evitado. E é nesses momentos que fazemos a solene promessa: "Nunca mais vou deixar isso acontecer. Da próxima vez, vou limpar na hora". Prometemos a nós mesmos que seremos mais vigilantes, mais ágeis. O fogão, assim como a vida, é implacável. As promessas se perdem, as panelas continuam a ferver e nós continuamos a adiar a limpeza, a arrastar o problema, até que o esforço seja dobrado, a sujeira mais difícil e as marcas fiquem mais profundas. E nesse ciclo de promessas e esquecimentos, a vida segue, entre a fervura inevitável e o fogão sujo que teima em nos lembrar das escolhas que fazemos.

A escritora Ironi Jaeger é coordenadora do Festival de Literatura e Artes Literárias (FLAL). Mora em Alvorada, RS.
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Crônica postada, em 08 de agosto de 2017, pela autora, em sua página no facebook. 
*CLIQUE NAS PALAVRAS COLORIDAS (BIOGRAFIA E NOTA DE RODAPÉ).

sexta-feira, 11 de julho de 2025

  

A VIDA EM CICLOS


Em ciclos de vida, o tempo tece, Primavera, infância, em flor renasce. Despertar da alma, verde a brotar, Alegria pura, sem fim, a bailar. Verão, juventude, sol a brilhar, Paixões acesas, sem medo de amar. Dias longos, sonhos a voar, Amores quentes, para sempre guardar. Outono chega, a maturidade a colher, Folhas douradas, sabedoria a crescer. Calma e reflexão, um tempo de pensar, Memórias guardadas, para sempre lembrar. Inverno, velhice, o fim a abraçar, Neve que cai, um ciclo a findar. Em paz e silêncio, a alma repousar, No frio que acalma, a vida a cessar.

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Poema A VIDA EM CICLOS, da escritora Ironi JaegerCoordenadora do Festival de Literatura e Artes LiteráriasFLAL, a autora reside em Alvorada, RS.
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Escrito, pela autora, em 23 de Junho de 2025.
*CLIQUE NAS PALAVRAS COLORIDAS (BIOGRAFIA).

sábado, 14 de junho de 2025

 

POEMA POBRE


Noite de verão,
ela, olha pela janela,
enquanto toma,
suco de limão.

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Poema POEMA POBRE, da escritora Ironi JaegerCoordenadora do Festival de Literatura e Artes LiteráriasFLAL, a autora reside em Alvorada, RS.
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Poema postado, em 06 de dezembro de 2017, pela autora, em sua página no facebook. 
*CLIQUE NAS PALAVRAS COLORIDAS (BIOGRAFIA E NOTA DE RODAPÉ).

domingo, 18 de maio de 2025

 

DO OUTRO LADO DA RUA O SOL BRILHA

Um homem passa lendo seu jornal. A sua máscara no queixo, cumprimenta-me com vigoroso bom dia. O frio deu uma pequena trégua diz ele, e vai em direção ao seu destino.
É, o sol brilha, trazendo seu calor e sua magia, aquecendo corações.
Os cachorros latem agitados, outros brincam, talvez pressentindo o dia maravilhoso que será.
Sinto dentro de mim uma saudade doída, saudade de algo que eu não posso mudar. Penso em escrever sobre meus sentimentos mas ao mesmo tempo me pergunto, quem gostaria de ler sobre sentimentos alheios.
As horas passam como um desafio do tempo. A vida segue. E como diz a canção.
"Nada do que foi será, do jeito que já foi um dia, tudo passa, tudo sempre passará."
O autor dessa frase com certeza desconhecia a saudade.

A escritora Ironi Jaeger é coordenadora do Festival de Literatura e Artes Literárias (FLAL). Mora em Alvorada, RS.
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Crônica postada, em 09 de outubro de 2020, pela autora, em sua página no facebook. 
*CLIQUE NAS PALAVRAS COLORIDAS (BIOGRAFIA E NOTA DE RODAPÉ).

domingo, 6 de abril de 2025

 

A PRISÃO DA MENTE (Capítulo I - Parte II)

Clara o imaginou em uma pintura sem camisa, cabelos um pouco mais longos para ressaltar seus traços faciais.  Os olhos castanhos pareciam hipnotizar e capturar a atenção de todos por causa do brilho astuto e penetrante, capazes de demonstrar charme, mas também ocultar intenções, como ela descobriria mais tarde.
Ele notou que ela analisava e observava todos os detalhes do seu corpo, cabelos e rosto. Victor possuía um rosto bem definido, com maxilares marcantes que dão a ele uma aparência atraente como os deuses gregos dos quadros que ela admirava.
Sua pele suave, bem cuidada, levemente bronzeada, sugerindo muitas horas ao ar livre. Apresentou seu melhor sorriso cativante e enigmático, com lábios bem desenhados que se curvam em um sorriso sedutor, ou endurecer em um sorriso irônico, como ela descobriria tarde demais.
Estava vestido impecavelmente com uma camisa de botão bem ajustada, calças elegantes e sapatos de couro preto. No pulso um relógio elegante de alta qualidade, indicando um gosto por coisas que expressam status e ostentação.
Victor se movimentou graciosamente com gestos fluidos e seguros, sorriu de uma maneira sedutora e a tocou e esse toque exalou nela uma sensação de confiança acolhedora.
"E você? Qual sua história? O que a levou a um lugar tão inspirador?" Perguntou Victor, fingindo não a conhecer enquanto seu sorriso se ampliava de forma quase natural, mas friamente calculado, como se estivesse jogando suas cartas em um jogo em que já conhecia as jogadas.
Enquanto Clara tentava formular uma resposta, uma parte dela se sentia atraída pelo homem, enquanto a parte racional perguntava como escapar daquela situação. Naquele instante, em meio a risos e conversas, o que era para ser uma noite de arte e conexões, se tornava a linha tênue entre a atração e a manipulação, e Clara estava prestes a ser puxada para dentro da teia da ilusão.
Clara não notou o exato momento em que a magia se desfez, e quando como ela fala mais tarde, quando seu espírito voltou ao corpo, Victor havia assumido uma postura ereta e profissional com seu bloco e caneta, deu início a série de perguntas. Deixando bem óbvio, para a confusa Clara que era um profissional e estava ali a trabalho. Ela sentiu vergonha dos sentimentos que ele despertou em seu corpo e respirou fundo para disfarçar a atração que sentia por aquele homem sedutor.
Para ela só restava responder as perguntas, sorte que decorou suas falas, caso contrário, não encontraria as palavras. Foi fotografada dezenas de vezes em várias posições que ela considerou desnecessárias, mas não perguntou.
No outro dia a entrevista no jornal era uma sucessão de elogios a ela dirigidas, e foram acrescentadas falas que ela não proferiu, e suprimidas suas falas reais, mais uma vez ela não questionou, afinal, tinha a chance de ser famosa.
As imagens estavam lindas e a retratam como uma profissional. E, ela se viu em um mar de felicidade. Suas pinturas demonstraram, um mundo alegre e colorido, em apenas dois dias pintou quadros suficientes para sua próxima exposição.
Foi quando ela se deu conta que estava interessada por aquele repórter sedutor e charmoso. Com certeza não o veria novamente, mas estava feliz porque ele por alguns dias foi sua inspiração e lhe rendeu alguns quadros vendidos e uma nova exposição, para a qual foi convidada. 

 (Continua...)


A escritora Ironi Jaeger é coordenadora do Festival de Literatura e Artes Literárias (FLAL). Mora em Alvorada, RS.
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Trecho do romance A PRISÃO DA MENTE, postado em 07 de março de 2025, pela autora, em sua página no wattpad. 
*CLIQUE NAS PALAVRAS COLORIDAS (BIOGRAFIA E NOTA DE RODAPÉ).
Clique aqui e leia o romance na íntegra.

sábado, 5 de abril de 2025

 

A PRISÃO DA MENTE (Capítulo I - Parte I)

A noite de outono estava perfeita. O brilho suave das luzes que refletiam seu brilho nos lustres de cristal da galeria de arte refletia na superfície das paredes brancas, formando um cenário de conto de fadas. A música suave preenchia o ar dando uma sensação de sofisticação e tranquilidade.
Clara, estava tensa. Encostada na parede, observava as pessoas que circulavam ao seu redor, estava em seu mundo, absorvendo o ambiente efervescente, cercada por cor e inspiração, por trás do seu olhar atento e pelo sorriso nervoso que tentava disfarçar, havia uma crescente inquietação.  Seria sua primeira entrevista oficial para o jornal local. Preocupada com o que falaria na entrevista, relembrou mais uma vez o roteiro ensaiado por incontáveis horas diante do espelho.
Respirou fundo, fechou os olhos e sentiu que estava preparada para a entrevista... Foi então que ele entrou
Victor surgiu na entrada como uma presença magnética, prendendo instantemente a atenção de todos na sala. Usava um terno escuro, bem ajustado que acentuava sua figura esculpida, exalando confiança e charme.
Seu cabelo cuidadosamente desarrumado, moldava seu rosto atraente, enquanto uma expressão de autoafirmação iluminava sua aparência. A música pareceu silenciar apenas para ele, como se o universo estivesse esperando que ele fizesse algum truque de mágica espetacular.
Com um movimento gracioso, Victor caminhou com propósito, seus passos firmes e seguros, garantindo que todos os olhos estivessem voltados para ele. Onde Victor passava, as conversas silenciavam e sussurros de admiração e curiosidade se espalharam pela galeria.
O que aquele renomado repórter fazia naquele local? Na exposição de uma artista emergente, mas ainda não famosa. Era a pergunta que todos faziam aos sussurros.
Ele sabia que causava esse efeito e o usava com maestria principalmente quando tinha segundas intenções ou melhor uma nova conquista. Cada gesto, cada sorriso, era uma peça de um quebra-cabeça que montava para atrair sua vítima perfeita, escolhida a dedo muito antes da conquista.
Para que o seu teatro fosse notado por seu alvo, aproximou-se de um grupo de mulheres, seu sorriso se ampliou e seus olhos brilhavam com uma malícia sedutora. Ele começou a falar, sua voz suave e envolvente moldando as palavras com uma técnica que ele dominava, a sedução.
"Senhoras, vocês precisam conhecer as obras dessa pintora, ela transforma a dor em beleza" dizia gesticulando dramaticamente na direção da pintura onde Clara se encontrava.
Clara, à distância, sentiu uma mistura de curiosidade e apreensão. A forma como ele se movia era hipnótica: Havia um brilho em sua confiança que queria, ansiava pela aproximação com aquele desconhecido.
Victor, lançava olhares afiados, mas através deles, Clara notou algo mais: uma astúcia que parecia perigosa, isso no entanto, não impediu que ela se sentisse irresistivelmente atraída por seu jeito enigmático.
Ele encarou Clara, e em um instante, o mundo ao seu redor se dissolveu. O brilho astuto em seus olhos parecia convidá-la a se juntar à conversa, a deixar sua insegurança. Ela ficou ali parada, feito boba, então ele caminhou em sua direção com passos calculados e se apresentou:
Prazer. Meu nome é Victor. Sou o repórter que vai te entrevistar. Uma confusão de sentimentos se apossou de Clara, quando ele se aproximou invadiu o espaço ao seu redor, fazendo com que ela por um momento esquecesse suas incertezas e inseguranças.
O homem à sua frente era de estatura média a alta, ela o mediu, mentalmente e chegou a conclusão que devia ter uns 10 cm, a mais que ela. Tinha um corpo bem definido que demonstrava uma certa vaidade e cuidado com sua forma física. Sua presença era imponente, mesmo que não queira ser.
Postura ereta e confiante, que transmite segurança para ele mesmo. Ela notou que o cabelo de Victor eram escuros ou pretos, em contraste com sua pele. Estavam ligeiramente desarrumados, mas de maneira que parecia intencional e estilizado, adicionando um certo ar de despreocupação.

(Continua...)

A escritora Ironi Jaeger é coordenadora do Festival de Literatura e Artes Literárias (FLAL). Mora em Alvorada, RS.
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Trecho do romance A PRISÃO DA MENTE, postado em 07 de março de 2025, pela autora, em sua página no wattpad. 
*CLIQUE NAS PALAVRAS COLORIDAS (BIOGRAFIA E NOTA DE RODAPÉ).
Clique aqui e leia o romance na íntegra.